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Saúde

Preocupação com aumento de casos de pneumonia "silenciosa"

Aumento de casos tem sido percebido por profissionais da saúde, muitas vezes precisando até mesmo de internação


Imagem ilustrativa da imagem Preocupação com aumento de casos de pneumonia "silenciosa"
Jovens sem comorbidades têm demorado a procurar atendimento médico, podendo chegar a um quadro mais grave |  Foto: Freepik

Sem sintomas típicos, como tosse e febre persistente, casos de pneumonia silenciosa ou atípica têm aumentado e preocupado médicos. Embora não seja uma doença que tem notificação obrigatória, com registro de todos os casos, profissionais indicam que o aumento tem sido percebido na prática. Por causa de sintomas mais brandos, muitos demoram em procurar atendimento.

A pneumologista Carla Bulian destacou o aumento nos últimos meses de casos de pneumonia, com necessidade de internação em pacientes adultos.

“Isso preocupa, já que muitas pessoas jovens, sem comorbidades, demoram a procurar o atendimento médico, chegando a um quadro que precisa de internação”.

Ela apontou, ainda, o aumento percebido de pneumonias causadas por vírus, seguido por pneumococo, depois por germes atípicos. “Todos, se não diagnosticados e tratados a tempo, são perigosos”.

A médica pneumologista da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Kristiane Moreira, observa alta do número de casos nesse período. Ela reforça que, apesar de não ter sintomas clássicos, a pneumonia silenciosa não é tão silenciosa.

“Esses quadros apresentam sinais também, muitas vezes com uma prostração, queda do estado geral, o paciente fica menos ativo ou com a temperatura muito baixa. Tudo pode ser um sinal de um quadro infeccioso”.

Ela ressalta que a atenção deve ser maior entre idosos e crianças, que são mais suscetíveis a quadros graves. “É importante que as pessoas estejam com as vacinas em dia para evitar esse agravamento”.

A médica pneumologista Monique da Silva Pessi explicou que casos de pneumonia bacteriana aumentaram nos últimos anos, incluindo outros países, sobretudo após a pandemia de covid-19, devido ao isolamento social prévio.

“Uma vez isolados, não fomos expostos a diversos agentes infecciosos, como vírus e bactérias, e não adquirimos imunidade contra eles. Agora estamos sendo expostos e tendo infecções. Esse fenômeno já era esperado e a tendência é que tenhamos um novo equilíbrio”.

Entre as medidas de prevenção, ela destaca vacinas contra gripe e pneumonia bacteriana, higiene das mãos, evitar contato próximo com pessoas com infecções respiratórias, uso de máscaras por pessoas com sintomas e estilo de vida saudável, entre outras.

Tire suas dúvidas

Sintomas são mais leves que caso típico

1- O que é pneumonia silenciosa?

A médica pneumologista Monique da Silva Pessi explicou que a pneumonia silenciosa é denominada assim porque seus sinais e sintomas podem ser menos evidentes que um caso típico.

Ela enfatiza que, dessa forma, sintomas como falta de ar, tosse e mal estar, mesmo que leves, devem gerar alerta e a pessoa precisa procurar avaliação médica. “O atraso no diagnóstico pode levar a quadros mais graves”.

2- Quais são mais perigosas: a silenciosa ou a aquela que é diagnosticada?

A pneumologista Carla Bulian explica que, na verdade, quando se faz o diagnóstico de pneumonia, devem ser adotados alguns critérios para avaliar a gravidade.

“Ultimamente, tem se mostrado um grande aumento de pneumonias causadas por vírus, depois por pneumococo, depois por germes atípicos .Todos, se não diagnosticados e tratados a tempo, são perigosos”.

3- Nessa época do ano ocorrem mais casos? Por quê?

Monique Pessi destaca que a pneumonia pode acontecer em qualquer época do ano. No entanto, ela é mais comum no inverno, por conta do confinamento e da permanência em locais fechados, com pouca ventilação, o que facilita a circulação de vírus e bactérias.

“Em ambientes fechados, o contágio por transmissão respiratória é maior. Além disso, o tempo seco e a baixa umidade pioram a qualidade do ar e causam inflamação no sistema respiratório, aumentando o risco de infecção e também de doenças alérgicas”, explicou.

4- Quem é mais suscetível?

“as crianças e idosos são mais suscetíveis, devido à imunidade que possuem. Além daqueles idosos com algumas comorbidades, como, por exemplo, DPOC, fibrose pulmonar, diabéticos, que fazem tratamento imunossupressor”, destaca a pneumologista Carla Bulian.

5- Como é possível evitar essa doença?

Monique Pessi listou, como formas de prevenção, vacinas contra gripe e pneumonia bacteriana e a higiene das mãos, além de medidas como evitar contato próximo com pessoas com infecções respiratórias, uso de máscaras por pessoas com sintomas e estilo de vida saudável.

“É importante ter dieta equilibrada e fazer atividade física regular, além de cuidados com o sono e evitar cigarros e dispositivos eletrônicos para fumar”.

6- Quando é hora de buscar ajuda médica?

a pneumologista Carla Bulian sugere que, a pessoa apresentando mal estar, febre baixa e tosse que não melhora, podendo ser mais seca, o ideal é procurar atendimento para passar por uma avaliação médica.

7- Como é o tratamento?

A médica pneumologista da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) Kristiane Moreira explicou que, no caso de pneumonia bacteriana, o tratamento é feito com antibiótico.

Ela enfatiza que, em todos os casos, é importante diagnosticar a doença o quanto antes para que o quadro não se agrave. “Em qualquer sintoma gripal, a orientação, desde o início, é manter a hidratação e lavar as narinas com soro fisiológico”.

8- A pneumonia pode matar, inclusive a silenciosa?

“Sim, ela pode evoluir para morte se não for diagnosticada e tratada corretamente”, alerta a pneumologista Carla Bulian.

Fonte: Médicas entrevistadas.

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