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Saúde

Melhores exercícios para ajudar a reduzir pressão alta

Especialistas comentam sobre estudo britânico que aponta atividades físicas que trazem benefícios para quem tem hipertensão arterial


Imagem ilustrativa da imagem Melhores exercícios para ajudar a reduzir pressão alta
Adepta das atividades físicas, a vendedora Adriana Dias Costa, de 41 anos, descobriu aos 39 anos ter hipertensão arterial, após ter um pico de pressão. “Senti dor na nuca e tive vômito”, conta. Desde então, ela tem feito uso contínuo de medicamento. Adriana afirma não ter dúvidas de que, aliado ao remédio, os exercícios físicos que ela pratica regularmente, acompanhada do educador Glênio Luiz, a ajudam a manter a pressão controlada. “Faço circuito três vezes na semana”. O profissional explica que, quem tem pressão alta deve respeitar seu corpo durante as atividades físicas. “Não é recomendado ir até a falha máxima, ou seja, até o limite”, orienta Glênio. |  Foto: Leone Iglesias/ AT

Praticar atividade física regularmente é uma das estratégias mais eficazes para controlar a pressão arterial e promover a saúde cardiovascular, segundo especialistas. Há, porém, exercícios que podem beneficiar ainda mais quem tem hipertensão arterial (pressão alta).

Estudo publicado no British Journal of Sports Medicine (Jornal Britânico de Medicina Esportiva) sugere que exercícios isométricos, também chamados de estáticos, como prancha e agachamento na parede, estão classificados entre os mais eficazes para reduzir a pressão arterial.

Para chegar a essa conclusão, os autores do estudo fizeram uma revisão de 270 ensaios clínicos, realizados entre 1990 e 2023, envolvendo 15.827 participantes, nos quais foram avaliados o impacto de diversas atividades físicas na pressão arterial.

O educador físico Glênio Luiz de Araújo Ferreira explica que o exercício isométrico exerce tensão nos músculos sem realmente movimentá-los. “É uma maneira estagnada de trabalhar um músculo sem movimento articular, ou seja, se forma estática”, explica.

Porém, de que forma essas atividades impactam na pressão arterial? De acordo com o cardiologista Rafael Altoé, quando se mantém uma contração isométrica, os músculos tensos contraem os vasos sanguíneos. “A interrupção parcial do fluxo sanguíneo durante a contração causa acúmulo de metabólitos anaeróbicos”.

“Ao relaxar a musculatura, essas substâncias acumuladas provocam uma resposta de dilatação dos vasos sanguíneos, mediada principalmente pelo aumento da produção de óxido nítrico, reduzindo a resistência ao fluxo do sangue e, consequentemente, diminuindo a pressão arterial”, explica o cardiologista.

A cardiologista Daniella Motta, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia - Regional Espírito Santo (SBC-ES), destaca que o sedentarismo é um grande fator de risco para as doenças cardiovasculares.

“O exercício físico regular é benéfico para o coração mesmo que em leve intensidade. Precisamos combater o sedentarismo, pois isso sim aumenta o risco cardiovascular. A atividade física é aconselhada por pelo menos 150 minutos por semana de exercícios físicos moderados ou 75 minutos por semana de atividades vigorosas”.

Saiba mais

Estudo

Estudo publicado no British Journal of Sports Medicine (Jornal Britânico de Medicina Esportiva) sugere que exercícios isométricos, também chamados de estáticos, como prancha e agachamento na parede, estão classificados entre os mais eficazes para reduzir a pressão arterial.

Avaliação

Para chegar a essa conclusão, os autores do estudo fizeram uma revisão de 270 ensaios clínicos, realizados entre 1990 e 2023, envolvendo 15.827 participantes. Eles avaliaram o impacto da atividade física na pressão arterial em diferentes categorias de exercícios: HIIT (treinamento intervalado de alta intensidade), isométrico, aeróbico, treinamento de resistência dinâmica e uma combinação dos dois últimos.

os autores do estudo definiram como pressão arterial saudável em repouso uma leitura abaixo de 13/8 e como pressão arterial elevada 14/9 ou acima.

Melhores exercícios

A atividade física é aconselhada por pelo menos 150 minutos por semana de atividades moderadas ou 75 minutos por semana de vigorosas. Esse tempo deve ser dividido de forma que mais se encaixe à rotina do indivíduo, explica a cardiologista Daniella Motta.

O fundamental, de acordo com o cardiologista Rafael Altoé, é movimentar-se. “Se hoje o que você pode fazer são 15 minutos de caminhada duas vezes por semana, faça, e, com o tempo, progrida conforme as suas possibilidades”, orienta o médico.

Fonte: Pesquisa AT e médicos consultados.


Opiniões

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|  Foto: Leone Iglesias/ AT
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|  Foto: Leone Iglesias/ AT

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