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Saúde

Médicos explicam como evitar perda de memória

Especialistas indicam estudar línguas e instrumentos musicais, além do controle da obesidade como formas de prevenção


Imagem ilustrativa da imagem Médicos explicam como evitar perda de memória
Maurício Kubrusly foi diagnosticado com demência frontotemporal |  Foto: Reprodução de TV

O primeiro beijo, os amigos da escola, o nascimento de um filho e uma viagem em família. São diversas as lembranças que fazem parte da vida. Mas quando essas memórias se perdem e o cérebro parece “desligar”?

Doença de Alzheimer, demência frontotemporal e demência vascular estão entre as doenças que levam ao declínio cognitivo.

Médicos afirmam que essas doenças estão relacionadas a diversas causas, como genética, baixa escolaridade, hipertensão, perda auditiva, obesidade e diabetes.

Para tentar prevenir o aparecimento delas, não existe segredo, segundo os especialistas: atividade física regular, estudo de línguas e instrumentos musicais, controle de obesidade, alimentação balanceada – preferencialmente ao estilo mediterrâneo –, sono adequado e não fumar e não beber estão entre as práticas.

Recentemente, o País foi surpreendido com a notícia de que o jornalista Maurício Kubrusly, de 77 anos, foi diagnosticado com demência frontotemporal. Longe da TV há seis anos, hoje o jornalista vive no sul da Bahia com a mulher, Beatriz Goulart e o cachorro Shiva.

O neurologista José Antonio Fiorot Júnior explica que o Alzheimer e a demência frontotemporal são causadas devido à morte neuronal. Ele destaca ainda que a herança genética é importante para avaliação de risco de Alzheimer e muito mais importante na demência frontotemporal, na qual até 50% dos casos possuem relação hereditária.

A neurologista Soo Yang Lee ressalta que na demência frontotemporal os sintomas psiquiátricos são mais aparentes do que a perda de memória em si.

O geriatra Roni Mukamal pontua ainda que a demência frontotemporal pode acometer pessoas mais novas.

“Costuma ocorrer na fase pré-senil, entre 50 e 60 anos, o que traz um grave impacto social e profissional, já que a pessoa pode ainda estar trabalhando. Ela geralmente também causa distúrbio de comportamento, o que leva a um quadro constrangedor, diferente da doença de Alzheimer, que afeta pessoas mais velhas e cursa com a perda da memória”, explica.

Segundo o neurologista Fabiano Moulin, membro da Associação Paulista de Neurologia, presume-se que, hoje, mais da metade dos casos de Alzheimer poderia ser prevenida com envelhecimento saudável, tratamento da depressão, da surdez e um envelhecimento engajado socialmente e cognitivamente.

Outros famosos

Dificuldades

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|  Foto: Reprodução

Em 2014, o ator Robin Williams morreu, aos 63 anos, meses após ter começado a notar sintomas de demência. A viúva do ator, Susan Schneider Williams, contou, em entrevista, que ele tinha dificuldades para atuar, se relacionar com seus amigos e sair de casa, dormia muito mal, seu braço esquerdo não respondia e ficava obcecado com coisas absurdas.

O ator tirou a própria vida e após sua morte foi descoberto que ele sofria da demência com Corpos de Lewy.

Voltou a ser criança

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|  Foto: Reprodução

Durante 15 anos, segundo a família, a cantora Vanusa sofreu com problemas ligados a depressão, síndrome do pânico e labirintite. A cantora morreu em 2020, aos 73 anos.

Sua filha, Aretha Marcos contou, durante entrevista em 2020, que a mãe tinha Alzheimer. “Minha mãe se tornou uma criança”, contou na época.

Imagem ilustrativa da imagem Médicos explicam como evitar perda de memória
|  Foto: Reprodução

Aposentadoria após diagnóstico de distúrbio

O ator Bruce Willis, em março de 2022, se aposentou precocemente das atuações após receber o diagnóstico de um distúrbio de fala chamado afasia. Neste ano, aos 68 anos, ele foi diagnosticado com demência frontotemporal. O primo do astro, Wilfried Gliem, contou à revista alemã Bild que o ator já não reconhece mais a mãe.

Doenças

Alzheimer

É um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal que se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória, comprometimento progressivo das atividades de vida diária e uma variedade de sintomas. Apesar da causa desconhecida, parte provém de fatores genéticos (hereditários).

150 milhões

de pessoas podem ter demência até 2050 no mundo, segundo projeto Global Burden of Disease (Carga global de doenças)

Demência com corpos de Lewy

Caracterizada pela formação de corpos de Lewy ou corpúsculos de Lewy (proteínas) nas células nervosas no cérebro. Dificuldade no pensamento e na memória, alucinações visuais e distúrbios do movimento estão entre os sintomas.

70%

das pessoas com demência, no Brasil, não estão diagnosticadas

Demência vascular

Ocorre quando parte do cérebro não recebe sangue suficiente. Isso pode ocorrer quando os vasos sanguíneos são obstruídos. É mais comum em pessoas que tiveram acidentes vasculares cerebrais (AVCs) ou aqueles que tenham alto risco para desenvolvê-los.

6 milhões

de pessoas devem ter algum tipo de demência até 2050, no Brasil, segundo estimativa

Demência frontotemporal

É uma doença neurodegenerativa que ocasiona a perda progressiva das funções cerebrais. Em geral, surge em pessoas com idade média entre 45 e 65 anos. É marcada por alterações comportamentais e de linguagem e tem componente genético (hereditário) significativo.

2 milhões

de pessoas vivem com alguma forma de demência no Brasil

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