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Saúde

Médicos explicam como calor intenso pode afetar a saúde

Exposição a temperatura extrema pode provocar mal-estar, desmaio e até infarto. Crianças e idosos são os que exigem mais cuidados


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Imagem ilustrativa da imagem Médicos explicam como calor intenso pode afetar a saúde
A professora aposentada Maria da Penha Zanotelli, 72, não descuida quando o assunto são os cuidados com o sol. Além de protetor solar, ela procura sempre sair com chapéu, viseira ou até mesmo sombrinha |  Foto: Leone Iglesias/AT

Em um ano que se encaminha para ser o mais quente da história, as ondas de calor ainda vão marcar presença durante o verão. Médicos fazem um alerta sobre os cuidados e como as altas temperaturas afetam a saúde das pessoas – em especial crianças e idosos.

A cardiologista Tatiane Emerich explicou que o calor excessivo pode levar à desidratação e, consequentemente, aumentar a frequência cardíaca. “Isso aumenta a chance de infarto por instabilizar alguma placa de gordura”.

“É importante manter um controle rigoroso da hidratação nessa época do ano para ‘encher’ os nossos vasos sanguíneos e a pressão ficar estável, evitando mal-estar, sensação de tontura e até desmaio”.

Ela destacou que, nessa época, idosos portadores de algumas doenças podem ter a necessidade de fazer ajustes em medicações que tomam. “Para isso, é preciso procurar o médico, nunca fazer sozinho”.

O cirurgião de cabeça e pescoço Jeferson Lenzi pontuou que o calor extremo e o aumento da radiação ultravioleta (UV) podem acelerar os danos à pele.

“A radiação UV é o principal fator de risco para o câncer de pele, e a exposição prolongada, sem as devidas medidas de proteção, eleva significativamente as chances de desenvolver a doença”, alerta.

Ele destaca a necessidade de pequenas mudanças na rotina, que podem fazer diferença na prevenção do câncer de pele.

“É importante evitar sair entre 10h e 16h, quando a radiação UV é mais intensa. Caso precise trabalhar ou realizar atividades ao ar livre nesse período, redobre os cuidados”.

O professor de geriatria da Ufes, Roni Chaim Mukamal, salientou que o calor para os idosos é algo que exige atenção.

“O idoso é mais vulnerável aos efeitos dessas ondas de calor por uma série de razões. A primeira, é que ele tem menos água corporal, então têm mais dificuldade de regular a desidratação. Além disso, ele percebe menos que está perdendo líquido e tem menor percepção de sede. Isso favorece ainda mais a desidratação”.

Ele frisou que as consequências para essa desidratação são “extremamente danosas” ao idoso. “Ele pode desmaiar, ficar confuso, se perder, ter alterações na pressão arterial ou até ter uma queda”, disse Mukamal.

A orientação do médico geriatra é que o idoso não espere ter sede para ingerir água. “Ele deve ficar ao máximo na sombra, usar roupas frescas e estar sempre com uma garrafinha de água. Também deve evitar sair em calor intenso. Em qualquer sinal de desidratação, a família deve procurar ajuda de um médico”.

SAIBA MAIS

Desidratação e câncer de pele

Calor excessivo

Caracterizadas por temperaturas extremamente altas, que superam os níveis esperados para uma determinada região e época do ano, as chamadas “ondas de calor” têm se tornado eventos cada vez mais frequentes.

O ano de 2024, segundo especialistas, se encaminha para se tornar o mais quente da história da humanidade.

A expectativa é que o verão continue com temperaturas altas, podendo ter mudanças bruscas de temperatura, com períodos chuvosos.

Efeitos no organismo

Desidratação

Ao ser submetido a temperatura elevada, o corpo trabalha para diminuí-la e equilibrá-la.

Um dos principais mecanismos para isso é o suor, que deve molhar e refrescar a pele.

Porém, situações prolongadas de exposição ao calor fazem o corpo perder líquidos e sais minerais importantes.

Entre os sintomas da desidratação estão fraqueza e mal-estar, ressecamento de mucosas dos olhos e da boca e longos períodos sem urinar.

Câncer de pele

ele é causado pelo acúmulo de fotoexposição ao longo da vida e devido a queimaduras solares.

Doenças cardiovasculares

O calor excessivo pode levar a desidratação e consequentemente aumentar a frequência cardíaca. Com isso, aumentar a chance de infarto.

No calor excessivo há tendência de queda da pressão arterial, assim como de aumento de arritmias.

Doenças infecciosas

As mudanças climáticas intensificam a propagação de doenças transmitidas por vetores, como a dengue, a malária, a leishmaniose e outras arboviroses, ou seja, doenças causadas por vírus transmitidos, principalmente, por mosquitos.

Prevenção

Manter hidratação, principalmente andando com uma garrafa de água nessa época.

Usar roupas leves e frescas que permitam perder calor.

Manter alimentação saudável e leve para facilitar a digestão.

Fazer atividade física em horários menos quentes, como no início da manhã ou fim de tarde. Se possível, procurar locais climatizados.

Manter o check-up médico em dia. Essa é uma medida preventiva para detectar precocemente doenças.

Aumente o uso de formas de proteção solar, não apenas com uso de protetor, mas também com barreiras físicas, como chapéu, boné e até blusa de proteção solar.

Fonte: Médicos consultados e pesquisa A Tribuna.

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