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Saúde

Médicos condenam "soro da beleza" que virou moda

Especialistas alertam que minerais em excesso presentes no soro podem causar intoxicações graves, com risco de morte


Imagem ilustrativa da imagem Médicos condenam "soro da beleza" que virou moda
|  Foto: Reprodução/ Canva

Ter mais disposição, beleza, pele e cabelos bonitos, aumentar a imunidade e até ganhar massa muscular são algumas das promessas do “soro da beleza” ou “soroterapia”.

Anunciada em diversas clínicas, a solução de soro com vitaminas e minerais tem sido condenada por entidades médicas que alertam para os riscos à saúde.

Recentemente ganhou destaque o caso do deputado estadual Pato Maravilha, de Sergipe, que procurou pela técnica por se sentir cansado, segundo relatou ao “Fantástico”. Porém, a soroterapia o levou para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), após ter vários órgãos intoxicados por cromo, uma das substâncias presente no soro.

O médico Carlos Magno, conselheiro federal pelo Espírito Santo do Conselho Federal de Medicina (CFM), destaca que a soroterapia não faz parte do rol de procedimentos médicos. “A prática da soroterapia carece de estudos científicos na literatura médica”, afirma.

O conselheiro do CFM alerta ainda que é vedado ao médico usar experimentalmente qualquer tipo de terapêutica ainda não liberada para uso no País sem a devida autorização dos órgãos competentes e sem o consentimento do paciente ou de seu responsável legal, que devem estar devidamente informados da situação e das possíveis consequências.

A endocrinologista Priscila Pessanha, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologista e Metabologia (SBEM), alerta ainda que minerais em excesso podem causar intoxicações graves, com risco até de morte. “Potássio em excesso causa arritmia, assim como a vitamina B12 em excesso pode causar lesão renal”.

O cirurgião plástico José Inácio de Almeida Neto, membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica do Estado (SBCP-ES), explica que a soroterapia pode ser útil quando o indivíduo necessita de rápida absorção por algum motivo, como no caso de pacientes que fizeram uma cirurgia bariátrica ou que possuem doenças inflamatórias intestinais.

“Essas condições impedem o sistema digestivo de metabolizar os nutrientes tomados via oral. A reposição vitamínica ou hormonal deve ser feita sob critérios muito precisos. Mesmo quando realizada por via oral, pode apresentar algumas complicações, imagina quando feita por via endovenosa, onde a absorção é quase instantânea”.

Opiniões

"A reposição de vitaminas e minerais endovenosa deve ser realizada apenas quando o paciente não responde à reposição oral." - Carlos Magno, conselheiro federal pelo Estado do Conselho Federal de Medicina.

"A reposição endovenosa pode favorecer complicações como distúrbios cardiovasculares ou alterações na função de alguns órgãos." - José Inácio de Almeida Neto, membro da diretoria da SBCP-ES.

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