Mais de 13 mil novos casos de câncer devem ser diagnosticados no ES em 2023
Estimativas foram divulgadas pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) e demonstram a importância da prevenção e detecção precoce da doença
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De acordo com estimativas divulgadas pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Espírito Santo pode alcançar 13.410 novos casos de câncer em 2023. O número evidencia a importância de estar atento a fatores de risco e formas de prevenção, assim como a importância do diagnóstico precoce.
Com o objetivo de ampliar a conscientização sobre a doença, no próximo sábado (04) acontece o Dia Mundial do Câncer, uma iniciativa global organizada pela União Internacional para o Controle do Câncer (UICC) com o apoio da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Além da genética, os hábitos de vida também podem influenciar no surgimento da doença. Exposição solar e à poluição, tabagismo, consumo de álcool, obesidade e a falta da atividade física são alguns dos fatores que podem contribuir para o surgimento não só do câncer, mas também de doenças como hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares, doença renal crônica, entre outras.
Para a prevenção, principalmente daqueles que possuem algum fator de risco, é fundamental levar uma vida mais saudável, priorizando uma alimentação equilibrada, a prática de atividades físicas e uma boa qualidade do sono.
NÚMEROS NO ES
Em 2022, 12.101 novos casos de câncer foram diagnosticados no Estado, sendo 7.416 em mulheres e 4.685 em homens. Os tipos com mais casos foram de mama, próstata, cólon e reto, e traqueia, brônquio e pulmão. Em 2021, o número de novos casos havia sido 13.903, sendo 8.080 em mulheres e 5.823 em homens.
Em relação aos óbitos, as neoplasias (câncer) foram a segunda principal causa de morte no Espírito Santo em 2022, com 4.359 óbitos, ficando atrás apenas de doenças do aparelho circulatório. Os dados, ainda preliminares, são do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM).
Entre os tipos de câncer mais agressivos estão brônquios e dos pulmões (454 óbitos), mama (339 óbitos), próstata (300 óbitos), estômago (251 óbitos) e cólon e esôfago (ambos com 251 óbitos).
Em 2021, foram 4.555 óbitos (dados preliminares) e, entre os que mais mataram, foram brônquios e dos pulmões (529 óbitos), mama (339 óbitos), próstata (339 óbitos), estômago (311 óbitos) e cólon (266 óbitos).
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