X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Saúde

Gripe aviária: “Não há risco em consumir ovos e aves”, diz secretário do ES

Sobre a gripe aviária, Enio Bergoli, da Agricultura, disse que o risco de contaminação entre animais e humanos é raro


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem Gripe aviária: “Não há risco em consumir ovos e aves”, diz secretário do ES
Enio Bergoli entre representantes dos órgãos ambientais e do setor produtivo |  Foto: Governo do Estado/divulgação

Mesmo com a confirmação de três casos de gripe aviária em aves silvestres no Espírito Santo,  o governo do Estado frisou que o risco de contaminação pela doença entre animais e humanos é raro.

O secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli, garantiu que o consumo de ovos e carne de frango é seguro. “Não há nenhum risco no consumo dos produtos”.

Leia mais sobre Saúde aqui

O secretário explicou que o vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1) foi encontrado em animais silvestres. 

“Houve o problema, atuamos rapidamente na contenção do foco e vamos continuar monitorando  para que o vírus não chegue a aviários comerciais”.

Ele acrescentou, ainda, que são raros os casos em que a transmissão acontece para os humanos. “É necessário um contato muito próximo com os animais doentes, por exemplo, com o sangue ou secreções da ave. No mundo, em toda a história, temos 800 casos de gripe aviária em humanos”.

Ele ressaltou, no entanto, a importância da população comunicar aos órgãos responsáveis caso perceba alguma ave com algum sintoma e anomalia, como tremores. 

O professor do Departamento de Patologia da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Edson Delatorre, explicou sobre a doença. “A gripe aviária recebe esse nome por conta do hospedeiro. Ela causa uma alta mortalidade em aves e não tem uma alta capacidade de transmissão em humanos. O grande problema é que causa alta letalidade nas pessoas”. 

Contaminado, o paciente passa a apresentar sintomas de uma gripe comum, como tosse, dor de garganta, febre e mal-estar, podendo levar à pneumonia. “Em certas pessoas, a doença é desenvolvida em forma grave, com a síndrome respiratória aguda grave, o que pode evoluir para  morte”. 

De acordo com ele, a situação atual não é de risco, e sim, de alerta. “Risco eminente não temos, mas temos a necessidade de monitoramento”, disse. 

Mylene Murad, professora do curso de Medicina da Universidade Vila Velha (UVV), avaliou a situação recente dos casos de gripe aviária. “No momento atual, não há nada a temer, já que o vírus foi isolado apenas em aves migratórias. Não há transmissão no Brasil”, comentou a profissional.

Leia mais

Estudo comprova poder da vitamina D contra depressão

Adoçante artificial não emagrece nem evita diabete, afirma OMS


Saiba mais

Três aves identificadas com H5N1

Gripe aviária

A influenza aviária é uma doença viral contagiosa que afeta várias espécies de aves domésticas e silvestres e, ocasionalmente, mamíferos como ratos, gatos, cães, e o homem.

Pode ser classificada em duas categorias: de baixa patogenicidade (causam poucos ou nenhum sinal clínico nas aves) ou alta patogenicidade (podem causar graves sinais clínicos e alta taxa de mortalidade).

Casos confirmados

Foi confirmada na última segunda-feira, pela primeira vez no Brasil, casos do vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1) em três aves no Espírito Santo.

Duas aves marinhas e migratórias da espécie Thalasseus acuflavidus (Trinta-réis-de-bando) foram recolhidas entre 7 e 8 de maio. Uma no litoral de Marataízes e outra em Jardim Camburi, em Vitória.

Elas estavam debilitadas e, por isso, encaminhadas ao Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos de Cariacica (Ipram). 

No dia 10, após as aves apresentaram sinais clínicos neurológicos, o instituto notificou a suspeita ao Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado (Idaf), que coletou amostras para análise.

Também foram detectados sintomas em uma terceira ave migratória da espécie Sula leucogaster (atobá-pardo), que se encontrava no Ipram.

Sem mudanças

A confirmação de casos de influenza aviária em aves silvestres não afeta a condição do Brasil como país livre da doença. 

Segundo o governo, não há risco ao consumo de carne e ovos, devido aos rígidos protocolos de biosseguridade do sistema comercial. 

Infecção em humanos

Apesar de raras, infecções humanas pelo vírus da influenza aviária podem ocorrer por meio do contato direto com aves infectadas (vivas ou mortas) ou ambientes contaminados (secreções respiratórias, sangue, fezes e outros fluidos).

Os sintomas da gripe aviária em humanos são o de gripe comum: tosse, coriza, febre, mal estar, dor na garganta. Pode ainda levar a pneumonia e síndrome respiratória aguda grave, podendo evoluir para morte. 

A mortalidade chega a cerca de 60% dos casos. 

Orientações à população

Não tocar ou recolher aves suspeitas, doentes ou mortas.

Sintomas que podem ser observados em aves: tremor, andar cambaleante, dificuldades respiratórias, aves caídas, debilitadas.

Onde buscar ajuda

Em caso de avistarem aves com sintomas, notificar ao Idaf, por meio do site idaf.es.gov.br.

Fonte: Governo do Estado e Ministério da Saúde.

Leia mais

Anvisa concede registro de vacina nacional contra 4 tipos de meningite

Saúde anuncia compra de insulina em meio a risco de desabastecimento

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: