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Saúde

Gel anticoncepcional sem hormônio liberado nos EUA


Imagem ilustrativa da imagem Gel anticoncepcional sem hormônio liberado nos EUA
A ginecologista Lorena Baldotto destacou que o novo contraceptivo pode ser usado com camisinha ou diafragma |  Foto: Kadidja Fernandes / AT - 11/01/2019

Um dos objetivos da pílula anticoncepcional é prevenir a gravidez, porém, às vezes, esse método não é bem aceito por todas as mulheres. Algumas relatam enjoo, mal-estar, além de riscos que o contraceptivo hormonal pode trazer, como a trombose.

A novidade é que, recentemente, um novo anticoncepcional, sem hormônios, foi aprovado nos Estados Unidos pela FDA (Agência Federal do Departamento de Saúde, responsável pela regulação de medicamentos e alimentos no país). O contraceptivo é em gel e tem de ser colocado na vagina até uma hora antes da relação sexual.

Segundo o fabricante, o contraceptivo é suficiente para 12 aplicações. Desenvolvido pelo laboratório Evofen, o anticoncepcional, chamado de Phexxi, tem previsão de chegar às farmácias americanas em setembro, com preço de 250 dólares (cerca de R$ 1.205).

Já no Brasil, conforme a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a disponibilidade do medicamento depende do interesse da fabricante, que deve apresentar um pedido de registro à agência para que o produto seja avaliado.

A ginecologista e sexóloga Lorena Baldotto, colunista de A Tribuna, explicou que o contraceptivo funciona como um espermicida, matando os espermatozoides.

“O anticoncepcional em gel contém ácido cítrico e lático, e bitrato de potássio. Ele promete fazer com que os espermatozoides percam a força de locomoção”, disse.

A ginecologista explicou que o contraceptivo altera o pH vaginal, impedindo que os espermatozoides cheguem até os óvulos, onde acontece a fecundação.

Imagem ilustrativa da imagem Gel anticoncepcional sem hormônio liberado nos EUA
Phexxi |  Foto: Divulgação

O benefício, segundo a médica, é que o contraceptivo não contém hormônios e pode ser usado com a camisinha ou diafragma.

Mas a ginecologista chama a atenção para alguns efeitos colaterais. “Ele pode apresentar, entre as reações, uma sensação de queimação na área vaginal, dores, desconforto vaginal e, em alguns casos, infecção urinária. Não é bom usá-lo quem já apresentou o quadro de infecção urinária”.

Já a ginecologista e obstetra Anna Bimbato ressaltou que, apesar de ainda não ser conhecido, de acordo com informações da empresa fabricante, a eficácia do novo contraceptivo é baixa, menor que 90%. “A chance de engravidar é grande, sendo que a pílula tem 93% de eficácia e o DIU, 99,8%”, destacou.

Avaliação é recomendada

Antes de iniciar um método anticoncepcional, para evitar uma gravidez, médicos recomendam que as pacientes passem por uma avaliação especializada.

A ginecologista e obstetra Anna Bimbato destacou que o melhor contraceptivo é aquele com a menor dose possível de hormônios e a uma maior eficácia.

Porém, é possível encontrar benefícios nos anticoncepcionais hormonais, segundo pontuou a ginecologista. “Há pacientes que, com a pílula, conseguem um controle do ciclo, com redução do fluxo e das cólicas, além do controle de acne e queda de cabelo”.

Entre as principais queixas, a médica ressaltou a redução do desejo sexual e, para pacientes em grupo de risco, o aumento da probabilidade de ter trombose.

A ginecologista Lorena Baldotto frisou resultados de alguns estudos que mostram que o uso da pílula pode aumentar o risco de câncer de colo de útero. “O contraceptivo tem efeitos benéficos e colaterais como todo remédio”.


SAIBA MAIS


Anticoncepcional

  • um novo anticoncepcional, sem hormônios, foi aprovado pela FDA (Agência Federal do Departamento de Saúde, responsável pela regulação de medicamentos e alimentos nos Estados Unidos).
  • O contraceptivo é em gel e não contém hormônios. Ele tem de ser colocado na vagina até uma hora antes da relação sexual e pode ser usado com a camisinha ou diafragma.
  • De acordo com a empresa fabricante, o contraceptivo é suficiente para 12 aplicações e tem previsão de chegar às farmácias americanas em setembro, com preço de 250 dólares (cerca de R$ 1.205).
  • no Brasil, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a disponibilidade do medicamento depende do interesse da fabricante, que deve apresentar um pedido de registro para que o produto seja avaliado.

Ação

  • O anticoncepcional funciona como um espermicida, matando os espermatozoides. Contém ácido cítrico e lático, e bitrato de potássio, alterando o pH vaginal e impedindo que os espermatozoides cheguem até os óvulos, onde ocorre a fecundação.
  • Mulheres grávidas não devem usar o produto, que também não pode ser usado antes da primeira menstruação, de acordo com a bula.

Reações

  • Entre os efeitos colaterais, pode apresentar sensação de queimação na área vaginal, dores, desconforto e, em alguns casos, infecção urinária.
  • Quem já apresentou quadro de infecção urinária não deve usar o produto.

Fonte: Evofen e médicos consultados.

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