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Saúde

Esperança para pacientes com câncer de mama

Imunoterapia, drogas subcutâneas, cirurgia robótica e radioterapia hipofracionada são algumas opções que acabam de chegar


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Imagem ilustrativa da imagem Esperança para pacientes com câncer de mama
Médicos conferiram uma série de palestras no 3º Congresso de Oncologia do Hospital Santa Rita |  Foto: Leone Iglesias/ AT

Até o ano que vem, são esperados 704 mil casos novos de câncer no Brasil, conforme estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Ainda que o diagnóstico possa parecer assustador, novos tratamentos estão dando mais esperança aos pacientes. Nos cânceres de reto e mama, por exemplo, já há novas terapias em estudo e outras sendo aplicadas.

As novidades foram apresentadas no 3º Congresso de Oncologia do Hospital Santa Rita, que aconteceu no Centro de Convenções de Vitória. A imunoterapia para câncer de reto é um dos tratamentos promissores, segundo Cibele Carroll, cirurgiã oncológica, doutora em Saúde Coletiva e cientista na University of Wisconsin, nos EUA.

A terapia ainda não é liberada no Brasil, mas já é realizada como protocolo de tratamento nos Estados Unidos.

“Acredito que irá revolucionar o tratamento de cólon e reto, principalmente, para os pacientes com instabilidade de microssatélites (MSI) alta. A pesquisa de MSI é um teste que poderíamos fazer de rotina, mas não fazemos. O tratamento ainda não está autorizado no Brasil”.

Em vez de o paciente com alta instabilidade de microssatélites, que tem o tumor de reto, fazer o tratamento com quimioterapia e radioterapia de rotina, eles fazem direto a imunoterapia.

“Com essa imunoterapia, eles têm excelentes taxas de respostas, em alguns casos até mesmo do tumor desaparecer”.

A líder do Centro de Referência em Tumores da Mama do AC Camargo Cancer Center, a mastologista Fabiana Makdisse, destaca que, para pacientes com câncer de mama tipo Her2 positivo, há possibilidades de novas drogas.

“São drogas que podem ser feitas de forma subcutânea, com tempo de realização em 15 minutos. É uma terapia-alvo, que antes levava quatro horas para ser feita. Mas ainda não está disponível no Sistema Único de Saúde”.

Robótica

Para os cânceres do aparelho digestivo (esôfago, estômago, cólon e reto) e geniturinários (rim, próstata, bexiga, colo de útero, endométrio), a cirurgia robótica tem sido a tecnologia mais inovadora, destaca a cirurgiã oncológica e presidente do Congresso e da Comissão Científica, Ana Luiza Cardona.


Fique por dentro

Imunoterapia e radioterapia

- Imunoterapia para câncer de reto

Tratamento promissor para pacientes com alta instabilidade de microssatélites (MSI). Nos Estados Unidos, é utilizado como protocolo, com alguns pacientes experimentando a eliminação completa do tumor. Ainda não é liberado no Brasil.

- Terapia-alvo subcutânea para câncer de mama

Novas drogas subcutâneas estão sendo usadas em pacientes com câncer de mama do tipo Her2 positivo). Elas reduzem o tempo de aplicação para 15 minutos, em comparação às 4 horas anteriores. Essa terapia não está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).

- Cirurgia robótica

A tecnologia está sendo usada para tratamento de cânceres de esôfago, estômago, cólon, reto, rim, próstata, bexiga, colo de útero e endométrio. A cirurgia robótica melhora a precisão e reduz o tempo de recuperação.

- Radioterapia Hipofracionada

O tratamento hipofracionado permite finalizar a radioterapia em 15 dias (o tempo anterior era de 25 a 30 dias), enquanto o ultra-hipofracionamento pode concluir em 5 dias, reduzindo significativamente a duração da radioterapia.

- Radioterapia ABC

Usada para os casos de câncer na mama esquerda e para pacientes que têm o coração muito próximo à parede torácica, a técnica protege o coração ao liberar a radiação somente quando o coração está fora da área irradiada. Não é recomendada para pacientes idosas.

Fonte: Especialistas consultadas e pesquisa AT.

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