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Saúde

Demora de até um ano para marcar exames em Vila Velha


Imagem ilustrativa da imagem Demora de até um ano para marcar exames em Vila Velha
A dona de casa Franciné Vasconcelos, 47, não tem previsão de data para os exames de imagens que precisa fazer |  Foto: Fábio Nunes/ AT/ 03/02/2020

Falta de especialistas e remédios, demora em agendar consultas, sistema eletrônico fora do ar. Os problemas apontados por usuários da saúde pública de Vila Velha são muitos, deixando centenas de pessoas no sufoco.

Na tarde de segunda-feira (3), a reportagem do jornal A Tribuna percorreu postos de saúde e conversou com diversos pacientes. Há relatos de espera de até um ano para exame com médico oftalmologista.

Os postos com mais reclamações foram os de Jardim Marilândia, Santa Rita, Vila Garrido e Paul. A dona de casa Franciné Vasconcelos Silveira, de 47 anos, afirmou que aguarda há cerca de um ano para fazer exames de imagens.

“Consulta é muito difícil de marcar. Tem de vir de madrugada. A consulta de hoje com o clínico geral foi marcada em setembro do ano passado. Estou há um ano esperando para fazer exames de imagens, mas até agora sem previsão”, relatou.

Já a aposentada Maria Madalena Lima, de 79 anos, reclamou que o atendimento na Unidade de Saúde de Vila Garrido demora porque o sistema está sempre fora do ar.

“Toda vez demora muito porque eles alegam que o sistema está fora do ar. Não sei o que acontece. Já para marcar consulta, tem de acordar às 4 horas da madrugada e ir para fila, sem contar a falta de ginecologista. Está muito ruim”, lamentou a idosa.

A auxiliar de serviços gerais Vanessa Antônia da Silva, de 40 anos, reclamou da demora para a marcação de consultas na Unidade de Saúde de Jardim Marilândia.

“Não tem ginecologista já faz um tempo. São os enfermeiros que estão colhendo os preventivos. Para conseguir consulta tem de ir para a fila de madrugada. Hoje (ontem) eu fui, mas tinham umas 150 pessoas na minha frente. Não consegui senha, queria pediatra. Estou esperando há quatro meses. Isso é um absurdo”, disse Vanessa.

Grávida de quatro meses, a dona de casa Caroline Cardoso, de 23 anos, só conseguiu marcar consulta com ginecologista na Unidade de Saúde de Jardim Marilândia para o dia 20 de março. Ela reclamou da demora para ser atendida.

“Quando, finalmente, for me consultar com ginecologista, vou estar gestante de seis meses. Espero que a situação melhore, aqui está difícil demais”, destacou.

Paciente tem de aguardar a liberação, diz prefeitura

Em relação às reclamações de pacientes de postos de saúde de Vila Velha, a prefeitura informou que consultas para clínico geral são feitas para a mesma semana e que, por isso, não há necessidade de chegar de madrugada.

Sobre a falta de ginecologista nos postos de Jardim Marilândia e Vila Garrido, a prefeitura alegou que as demandas são atendidas por enfermeiros e profissionais do programa Mais Médicos.

Disse ainda que encaminhamentos para especialistas dependem do setor de regulação, que avalia, define prioridade e faz agendamento das consultas. Já sobre a falta de remédios, a Assistência Farmacêutica informou que alguns medicamentos estão em processo de compra.

A respeito da demora da marcação de exames de imagens, a prefeitura destacou que esses são agendados na própria unidade e a requisição é devolvida para o paciente aguardar sua liberação, que ocorre pela regulação, em sua maioria.

A prefeitura informou ainda que, nesta semana, está tomando providências para normalizar a queda de sinal nas conexões do sistema devido a reparos no servidor.

Troca de posto para reduzir espera

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A autônoma Yngrid Magesch Lopes, de 24 anos |  Foto: Fábio Nunes/ AT/ 03/02/2020

Devido à longa espera em consultas e exames na Unidade de Saúde de Santa Rita, em Vila Velha, onde frequentava, a autônoma Yngrid Magesch Lopes, de 24 anos, resolveu trocar de posto.

Ele procurou a unidade de Paul e afirmou que o tempo de espera reduziu. “Aqui em Paul, para mim, é melhor. Em Santa Rita é muito complicado, nunca consigo nada. Lá tem problema com ginecologista, pediatra, clínico geral”, relatou.

Ela ainda afirmou que os moradores da região precisam ir para a fila de madrugada para conseguir consulta. “É muito sufoco, uma dificuldade enorme”, explicou.

Consulta seis meses após marcação

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A aposentada Maria do Socorro Vasconcelos, 73 anos |  Foto: Fábio Nunes/ AT/ 04/02/2020

A aposentada Maria do Socorro Vasconcelos, 73 anos, fez uma consulta com um clínico geral ontem, na Unidade de Saúde de Jardim Marilândia. Ela afirmou porém, que marcou a consulta há seis meses.

“Marquei em agosto do ano passado. É um descaso. Atualmente, o posto não tem nem ginecologista. Quem precisa, tem de ir para outro lugar ou pagar particular”, disse.

Ela ainda reclamou que alguns remédios estão em falta. “Hoje (ontem) mesmo, não consegui pegar remédio para pressão, uma situação humilhante para a gente. Sem contar o sistema, que está sempre fora do ar, e atrasa tudo”.

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