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Saúde

Coronavírus provoca corrida para compra de máscaras


Imagem ilustrativa da imagem Coronavírus provoca corrida para compra de máscaras
Zenilda Coelho com máscaras: “Estamos vendendo de 8 a 10 caixas por dia. Essa quantidade era vendida por mês” |  Foto: Leone Iglesias / AT

O avanço de casos do novo coronavírus pelo mundo tem levado os capixabas às lojas especializadas, na busca por máscaras de proteção. Mesmo sem nenhum caso confirmado no Brasil ou suspeito no Espírito Santo, a procura pelo produto tem sido grande.

De acordo com lojistas, os estoques de máscaras cirúrgicas estão praticamente esgotados. Em uma loja especializada em Jardim da Penha, Vitória, em um dia foi vendida a quantidade que antes saía no período de um mês.

“Estamos vendendo de oito a 10 caixas por dia. Essa quantidade era vendida por mês. Pessoas que estão indo viajar de avião são as que mais procuram. Tem gente que diz que vai usar até três máscaras ao mesmo tempo”, contou a vendedora Zenilda Garcia Coelho.

Em outra loja, um vendedor que preferiu não se identificar disse que as máscaras mais procuradas são a do modelo N95, usadas por médicos em procedimentos que têm mais risco de contaminação.

“Não vendia muito da N95. Eram, no máximo, 100 por mês. Depois do surto do vírus no exterior, chegamos a vender 300 em um dia. Quem vai viajar procura mais a N95. Ela custava R$ 4. Hoje tem fornecedor vendendo a R$ 22 ou R$ 30”, afirmou.

Para os médicos, a corrida pelas máscaras é desnecessária. O infectologista Fábio Coutinho frisou que as máscaras devem ser usadas somente pelo paciente doente.

“As gotículas de saliva do paciente, ao falar e ao tossir, ficarão na máscara, não infectando outra pessoa. O uso da máscara N95 é, normalmente, feito por profissionais de saúde que entrarão em contato e permanecerão com este paciente em ambiente fechado”.

O infectologista Alexandre Rodrigues, presidente da Sociedade de Infectologistas do Estado, informou que as máscaras, quaisquer que sejam os modelos, não são recomendadas no Brasil, por não ser o País uma região endêmica.

“As pessoas que não estão doentes precisam se preocupar em lavar corretamente as mãos com água e sabão, ou higienizá-las com álcool em gel. A mão espalha o vírus, através do contato com olhos, boca e nariz. Quem usa a máscara pode acabar deixando de prestar atenção à higiene das mãos e ficar doente”, destacou.


Estado quer autorização para fazer testes do vírus

Em reunião na Assembleia do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), que aconteceu em Brasília na tarde de ontem, o governo do Estado solicitou que o Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen-ES) seja autorizado a fazer o teste para o novo coronavírus.

O secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, fez a solicitação à Secretaria Nacional de Vigilância em Saúde.

“O Lacen-ES tem mostrado excelência no diagnóstico rápido de várias doenças, como foi o caso do surto de sarampo no País, ano passado, em que os resultados no Estado eram liberados em até quatro horas após o recebimento de amostras. Foi um marco nacional de resposta rápida e precisa para quebrar a cadeia de transmissão da doença”, disse.

Ainda não há prazo para a autorização. Caso seja positiva, o Espírito Santo poderá fazer a testagem para o novo coronavírus sem a necessidade de enviar amostras para fora do Estado.

Atualmente, se há algum caso suspeito de coronavírus, os laboratórios centrais de cada estado fazem exames para vírus respiratórios mais comuns, como influenza. Após resultado negativo desses exames, as amostras seguem para os laboratórios de referência, como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.


Saiba mais Ambientes sempre ventilados


Modelos de máscaras procuradas

  • Cirúrgica: protege contra doenças de transmissão aérea por gotículas e da projeção de fluidos corpóreos que possam atingir as vias respiratórias.
  • N95: possui 95% de eficiência de filtração de partículas maiores e seu uso é indicado visando a proteção contra doenças por transmissão aérea, como tuberculose.

Recomendações

  • De acordo com os médicos, neste momento, as pessoas não precisam usar máscaras, pois não há circulação comprovada do vírus no Brasil.
  • As máscaras devem ser usadas por pessoas doentes (no caso das máscaras cirúrgicas) ou por profissionais de saúde em ambientes com pacientes infectados, que vão permanecer em ambientes fechados.

Imagem ilustrativa da imagem Coronavírus provoca corrida para compra de máscaras
Lavar as mãos com água e sabão é uma das dicas para se prevenir da doença |  Foto: Divulgação
Como se proteger?

  • Lavar as mãos com água e sabão.
  • Para lavar corretamente, deve-se passar sabonete e água limpa nas mãos, esfregar a palma de cada mão e a ponta dos dedos na palma da outra mão.
  • Em seguida, esfregue entre os dedos de cada mão e o polegar de cada mão. Lave o dorso das duas mãos e os punhos de ambas as mãos. Por fim, seque com uma toalha limpa ou papel toalha.
  • Se não tiver água e sabão por perto, pode recorrer ao álcool em gel, que deve ser friccionado até secar.
  • Os ambientes devem ser mantidos ventilados.
  • Quando tossir ou espirrar, proteja a boca e o nariz com a parte interna do braço. Outra opção é usar o ombro ao tossir, para evitar levar a mão à boca.
  • se estiver disponível, o ideal é cobrir a boca e o nariz com um lenço de papel, que deve ser descartado.
  • Dessa forma, a pessoa não toca nas gotículas e não espalha por superfícies como maçanetas, corrimãos, botões de elevador e teclados de computadores compartilhados.
  • Evite o compartilhamento de itens de uso pessoal, como talheres, copos e toalhas.

Fonte: Especialistas consultados.
 

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