X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Saúde

Como é o tratamento para aliviar sintomas da “pior dor do mundo”

Pelos próximos meses, ela enfrentará um processo gradual de tratamento na clínica que é especializada em dores crônicas


Imagem ilustrativa da imagem Como é o tratamento para aliviar sintomas da “pior dor do mundo”
Carolina Arruda viralizou ao contar que sofre com as dores agudas |  Foto: Reprodução

A estudante mineira Carolina Arruda, 27 anos, que tem neuralgia do trigêmeo, doença da “pior dor do mundo”, passa por exames e já recebe doses de medicamentos na Clínica da Dor da Santa Casa de Alfenas, no Sul de Minas.

Ela está internada desde segunda-feira (08)  para o tratamento, que ainda é por tempo indeterminado, e busca reduzir as dores constantes e intensas que ela sente.

O médico Carlos Marcelo de Barros, diretor clínico da Santa Casa e presidente da Sociedade Brasileira para os Estudos da Dor, disse que casos como o de Carolina devem ser tratados em centros especializados para que a possibilidade de alívio da dor seja maior, mesmo que seja de forma parcial.

Carolina Arruda, natural de São Lourenço, contou que já tinha tentado diversas alternativas para controle de dor, mas é a primeira vez que vai utilizar essa nova medicação.

Segundo ela, o tratamento é gratuito e foi disponibilizado pelo médico, que a procurou para ajudá-la.

Pelos próximos meses, ela enfrentará um processo gradual de tratamento na clínica que é especializada em dores crônicas – aquelas dores que persistem por mais de três meses sem solução.

A etapa inicial pode durar 10 dias, tempo fundamental para entender a evolução da doença. Segundo o médico, ela passará por um processo de dessensibilização com medicações. Exames também serão refeitos.

A previsão é que Carolina seja encaminhada para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) hoje para receber a medicação que exige, em protocolo, que o paciente esteja internado neste tipo de leito.

“Na primeira fase do tratamento, ela vai receber medicamentos endovenosos, que são medicamentos bastante potentes para dor. Ela vai ficar internada na UTI por precaução”, explicou.

Bisavô teve mesma doença

O tratamento

Na primeira fase, ela vai receber medicamentos endovenosos e vai ficar internada na UTI.

Em seguida, será discutido com a paciente todas as opções disponíveis para o tratamento.

Quais são as possibilidades

Nova intervenção no nervo trigêmeo – Seja por balão guiado, que incha e comprime o nervo ou por radiofrequência, que tenta “adormecê-lo”, por exemplo.

Implante de bomba intratecal de fármacos – Dispositivo que leva a medicação até a medula óssea, chegando direto ao sistema nervoso central.

Tratamento por radiocirurgia (Gamma Knife) – Atinge áreas cerebrais específicas para tentar aliviar a dor.

Implante de neuroestimuladores no nervo trigêmeo – Dispositivos que estimulam o nervo e impedem a passagem de dor.

Cada etapa deve ser realizada com muita cautela. Segundo o médico Carlos Marcelo de Barros, “tratamentos como o da Carolina são complexos e demorados. Eles devem ser realizados com base nas melhores evidências científicas disponíveis”.

A história de Carolina

Carolina Arruda mora em Bambuí, no Centro-Oeste de Minas Gerais, e é estudante de Medicina Veterinária.

Casada há três anos e mãe de uma menina de 10, ela começou a sentir as dores aos 16 anos, quando estava grávida e se recuperava de dengue.

O diagnóstico foi feito há 7 anos pelo neurocirurgião Marcelo Senna, que tem mais de 30 anos de experiência com a neuralgia do trigêmeo. Senna foi procurado por Carolina, à época com 20 anos, quando ela já convivia com as dores há quatro anos e já tinha passado por vários médicos.

Anos antes, Senna já tinha dado o mesmo diagnóstico para o bisavô dela.

Fonte: Pesquisa AT.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: