Cientistas testam nova radioterapia com mais eficácia e menos efeitos colaterais
Oncologistas do Centro Médico Southwestern, da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, estão testando um novo tipo de radioterapia mais eficaz e com menos efeitos colaterais.
Segundo o jornal O Globo, a técnica chamada “Pulsar” usa inteligência artificial como uma espécie de guia e é administrada por pulsos. Assim, o paciente com câncer recebe grandes doses de radiação em uma única sessão e o intervalo entre elas pode ser de uma semana a meses.
O coordenador geral do Departamento Cirúrgico Oncológico da Beneficência Portuguesa de São Paulo, Gustavo Guimarães, comentou a pesquisa.
“Nesse estudo, os pesquisadores perceberam que fracionar doses maiores em intervalos mais longos, associados à imunoterapia, trouxe ainda resultado superior do que aplicar pequenas doses todos os dias. Se isso se aplicar, é extraordinário, porque os pacientes vão ficar menos tempo na radioterapia, com resultados melhores, maiores chances de cura, de controle dos tumores, e menores efeitos colaterais”, explicou para O Globo.
A pesquisa aponta que o tratamento com o Pulsar é menos tóxico para o paciente e permite que os médicos tenham mais tempo para ajustar a terapia após cada sessão. Na radioterapia tradicional são necessários de cinco a sete dias para replanejar o tratamento.
Conforme informações do jornal, o estudo foi publicado no periódico científico International Journal of Radiation Oncology, Biology, Physics.
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