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Saúde

Cardiologista vai às ruas tirar dúvidas sobre hipertensão

Fatores de risco para a doença, sintomas e outros problemas provocados por ela foram alguns dos questionamentos


Imagem ilustrativa da imagem Cardiologista vai às ruas tirar dúvidas sobre hipertensão
A aposentada Luciana Costa Azevedo perguntou ao cardiologista Diogo Barreto sobre periodicidade de exames |  Foto: Heytor Gonçalves/AT

Para deixar as pessoas antenadas sobre o  Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, comemorado ontem, o coordenador do serviço  de Cardiologia do Hospital Evangélico de Vila Velha, cardiologista Diogo Barreto, foi às ruas junto com a reportagem de A Tribuna para tirar dúvidas da população.  

Uma das pessoas que conversaram com o médico foi Luciana Costa Azevedo, aposentada de 57 anos. Ela tinha questionamentos em relação à periodicidade de realização de exames.

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“É importante fazer um check-up com um cardiologista sempre que a pessoa for iniciar uma atividade física. Não precisa ser tão frequente, pelo menos uma vez a cada ano, ou a cada dois anos”, respondeu Diogo. 

Ele também comentou sobre a periodicidade em relação àquelas pessoas que possuem fatores de risco. 

“Se a pessoa tem fator de risco, tendo doença na família, por exemplo, tem de ter uma periodicidade maior, de ir pelo menos uma vez ao ano no cardiologista. Se a pessoa possui doenças como diabetes e até mesmo hipertensão, é importante fazer uma consulta anualmente ou em intervalos menores”, comentou. 

Outra pessoa que teve dúvidas foi a autônoma Rosana Martinelli, de 49 anos. Ela, que é hipertensa, quis saber se a doença pode ser passada de pais para filhos. O cardiologista  confirmou que sim.

“A hipertensão primária, que não tem outra causa definida, vem de pais e mães que têm a doença. Aí vai se desenvolvendo a partir de uma certa idade, como 30, 40 anos. Existem fatores de risco também, como a obesidade infantil”, respondeu o especialista. 

Segundo Diogo, a hipertensão é uma doença crônica, sem cura, porém que possui tratamento. A conscientização dela, portanto, é fundamental. 

Gil Azeredo, cardiologista da Unimed Sul Capixaba, comentou sobre os perigos dessa enfermidade. 

“A hipertensão arterial é a doença mais comum da população brasileira e a que mais mata também. São 300 mil mortes anualmente. Fazendo a conta, isso significa 820 mortes por dia, 30 por hora e uma a cada dois minutos, segundo o Ministério da Saúde”. 

Assim como Diogo, ele afirmou que a conscientização é fundamental. “Muitos desses óbitos poderiam ser evitados, por isso é importante a população se conscientizar”, observou.


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Hipertensão arterial

É uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias.

Por conta disso, o coração tem que exercer um esforço maior do que a normalidade para fazer com que o sangue seja distribuído de maneira correta pelo corpo da pessoa.

É um dos principais fatores de risco para a ocorrência de Acidente Vascular Cerebral (AVC), infarto, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca.

O problema é herdado dos pais em 90% dos casos, no entanto, existem muitos fatores que exercem influência nos níveis de pressão arterial, como os hábitos de vida da pessoa. 

Números

A hipertensão arterial é a doença mais comum da população brasileira e a que mais mata também. 

São 300 mil mortes anualmente, de acordo com o Ministério da Saúde. 

Isso significa 820 mortes por dia, 30 por hora e uma a cada 2 minutos.

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O que fazer

É importante fazer um check-up com um cardiologista sempre que a pessoa for iniciar uma atividade física. Não precisa ser tão frequente, pelo menos uma vez a cada ano, ou a cada dois anos. 

Se a pessoa possui doenças como diabetes e até mesmo hipertensão, é importante fazer uma consulta anualmente ou em intervalos menores. 

Fonte: Ministério da Saúde e profissionais consultados.


perguntas e respostas

Idade de risco

Marlene Resende, 64, vendedora - Com qual idade a hipertensão pode aparecer?

Adultos e idosos são mais passíveis de ter, mas jovens também podem ser hipertensos. O importante é fazer a aferição da pressão desde a pediatria, a partir dos dois anos, e ir sempre acompanhando. 

Toda vez que tiver atendimento com algum profissional de saúde, o ideal é aferir a pressão, porque a hipertensão é silenciosa.

Problemas nos rins

Josinete Ferreira, 59, aposentada - Pressão alta pode causar problemas nos rins? 

Sim, pode causar esse problema. Na verdade, uma das principais causas de perda da função renal no Brasil e no mundo é a hipertensão. 

Também é muito importante ressaltar que além de problema nos rins, a hipertensão arterial  é o principal fator de risco para Acidente Vascular Cerebral (AVC), infarto e insuficiência cardíaca.

Doença comum

Maria Braga Pinto, 70, auxiliar de contabilidade - A hipertensão é uma doença comum?

É uma doença comum de afetar as pessoas sim. Ela leva mais de 800 pessoas à morte por dia e mais de 300 mil a óbito por ano no Brasil.

Ela  aumenta a prevalência conforme a idade. Por diversos fatores, próprios do envelhecimento. O ideal é fazer a aferição desde os dois anos de vida. A partir dos 40 anos começa a ter uma prevalência maior.

Sintomas da doença

Doralice Fernandes, 68, aposentada - Quais são os sintomas da hipertensão?

A hipertensão, na maioria das vezes, não possui sintomas. É uma doença silenciosa. 

Recomendamos fazer o check-up com o cardiologista antes do início de atividades físicas. 

Já quem tem doenças, é bom visitar o médico anualmente, ou até mesmo em intervalos menores. O importante é não esperar a doença dar sintomas para procurar o hospital.

Fazer a prevenção

Kelliny Dorio, 50, psicóloga - Como fazer a prevenção da hipertensão?

O diagnóstico precoce é primordial. Se a pessoa fizer exames e algum deles estiver alterado, ela deve ser encaminhada para um especialista avaliar a situação. 

Nós só temos 40% de diagnóstico da população que achamos que tem pressão alta. A alimentação saudável e a prática de exercícios também são fundamentais para a saúde.

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