Boa notícia para mulheres: planos vão ter de cobrir implante contra gravidez
Medida aprovada pela ANS obriga planos de saúde a oferecerem a partir de setembro implante hormonal a mulheres de até 49 anos

A Agência Nacional de Saúde (ANS) aprovou uma medida que obriga os planos de saúde a oferecerem, a partir de 1º de setembro, o implante hormonal Implanon para pacientes com idade entre 18 e 49 anos que desejarem. O procedimento também foi aprovado para uso no Sistema Único de Saúde (SUS). No mercado, o produto pode chegar a custar até R$ 4 mil.
O Implanon é uma haste flexível de ação subcutânea, implantada na parte interna do braço, que libera hormônios similares à progesterona continuamente por até três anos, explica a médica ginecologista Lorena Baldotto.

“Esse método é uma vantagem porque age por anos, e é bom para quem esquece de tomar pílulas anticoncepcionais por via oral. Para mulheres que não se adaptaram ou não podem usar o Dispositivo Intrauterino (DIU), o Implanon é uma ótima alternativa”.
Porém, assim como a maioria dos métodos contraceptivos, o Implanon pode oferecer efeitos colaterais, alerta a médica Lorena.
“A maioria é uma bomba de hormônios sintéticos. A mulher pode ter irregularidade menstrual, sensibilidade mamária, dor de cabeça, alteração de humor e aumento de acne. Mas cada mulher tem um tipo adaptação e reação”.
A importância da oferta de métodos contraceptivos nos serviços de saúde é dar segurança para mulheres, destaca a médica ginecologista Thaissa Tinoco.
segurança
“A mulher tem que ter a opção de engravidar ou não, e a ampliação dos métodos contraceptivos traz mais segurança. O Implanon ajuda, inclusive, mulheres jovens, não acostumadas a tomar pílulas anticoncepcionais, e reforça a segurança contraceptiva”.
A médica aponta ainda que o aumento de métodos contraceptivos vem para melhorar a qualidade de vida das mulheres no Brasil.
“É importante que a mulher tenha opções anticoncepcionais e que possa escolher aquela que melhor se adapte para ter qualidade de vida”, explica.
“Antigamente, havia muita diferença entre os métodos anticoncepcionais oferecidos por serviços de saúde privados e pelo SUS. Mas hoje o SUS oferece bons métodos anticoncepcionais e vem melhorando o atendimento ginecológico”.
Fique por dentro
Implanon
O implante hormonal contraceptivo deverá ser oferecido pelos planos particulares de saúde a pacientes que desejarem. A medida foi aprovada pela Agência Nacional de Saúde (ANS), e também pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Como funciona?
O Implanon consiste em uma haste flexível de ação subcutânea, implantada na parte interna do braço, que libera hormônios similares à progesterona continuamente por até três anos, sem necessidade de intervenção durante o período.
Para quem?
A partir de 1º de setembro, todas as pessoas entre 18 e 49 anos poderão solicitar o implante para planos particulares de saúde. No mercado, o Implanon pode chegar a custar até R$ 4 mil.
Benefícios
O novo método é benéfico para quem não pode usar Dispositivo Intrauterino (DIU), e também para mulheres que não podem tomar pílulas anticoncepcionais com estrogênio devido a náuseas e vômitos.
Efeitos colaterais
Irregularidade menstrual, alteração de humor, sensibilidade mamária, dor de cabeça, pele oleosa e aumento de acne são os efeitos colaterais que podem ser experienciados com o Implanon.
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