Anticoncepcionais oferecidos de graça na Farmácia Popular
Segundo o Ministério da Saúde, mais de 5 milhões de mulheres que antes pagavam a metade do valor devem ser beneficiadas com a gratuidade
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O governo federal anunciou ontem, em Pernambuco, a ampliação do Farmácia Popular, incluindo anticoncepcionais e remédios para tratamento de osteoporose no rol de gratuidades previstas no programa.
Além disso, beneficiários do Bolsa Família e a população atendida nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) poderão ter acesso gratuito a todos os 40 medicamentos da lista.
O governo federal também anunciou a retomada do credenciamento de novas farmácias para o programa em municípios de maior vulnerabilidade.
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Os anúncios foram feitos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em Recife, e pela ministra da Saúde, Nísia Trindade. O Farmácia Popular do Brasil foi criado em 2004, no primeiro mandato do petista.
O Presidente e as autoridades aproveitaram para apontar em discursos que o programa “estava estagnado” desde 2016. “E foi ironizado e diminuído pelo governo passado (de Jair Bolsonaro)”, disse Lula.
De acordo com o governo federal, medicamentos indicados para o tratamento de osteoporose e contraceptivos, que eram oferecidos pelo Farmácia Popular com preços mais baixos (50% de desconto), passam a integrar o rol de gratuidade, junto com tratamentos para hipertensão, diabetes e asma.
Segundo o Ministério da Saúde, mais de 5 milhões de mulheres que antes pagavam a metade do valor devem ser beneficiadas com a retirada dos produtos sem custo.
Além das gratuidades, o programa já fornece medicamentos com descontos de até 90% para pacientes com dislipidemia, rinite, doença de Parkinson, glaucoma e diabetes tipo 2 associada à doença cardiovascular.
Também oferece fraldas geriátricas para aqueles com incontinência.
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