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Saúde

966 pacientes na fila do transplante de rim no ES

Este é o número de pacientes à espera do órgão no Estado. No ano passado, 102 foram submetidos a um transplante


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Imagem ilustrativa da imagem 966 pacientes na fila do transplante de rim no ES
"Todos os meus irmãos queriam doar, mas o Gabriel, por ser mais novo e por ter dado 100% de compatibilidade, foi o ideal", Euclério Sampaio, prefeito de Cariacica | Foto: Divulgação

O prefeito de Cariacica, Euclério Sampaio, anunciou esta semana que vai se afastar do comando do Executivo Municipal para se submeter a um transplante de rim. Há 10 anos, ele faz tratamento renal.

No Estado, segundo a coordenação da Central Estadual de Transplantes do Espírito Santo (CET-ES), até ontem, 966 pessoas aguardam por um rim.

No ano passado, 102 pacientes foram submetidos a um transplante de rim no Espírito Santo.

Em conversa com a reportagem na tarde de ontem, Euclério contou que sofre de insuficiência renal, e que seu irmão mais novo, Gabriel Sampaio, de 30 anos, será o doador. O transplante está previsto para amanhã.

“Se Deus quiser, dará tudo certo. Estou na expectativa. Todos os meus irmãos queriam doar, mas o Gabriel, por ser mais novo e por ter dado 100% de compatibilidade, foi o ideal”, contou.

O responsável pela equipe de Transplante Renal do Hospital Meridional e gerente do Sistema Nacional de Transplante, o nefrologista Lauro Vasconcellos, explicou que todo o preparo para o transplante do prefeito foi feito de acordo com o protocolo.

“Primeiro o paciente precisa mostrar que tem condições clínicas para o transplante. Ele passa por avaliações cardíacas, urológicas, psicológicas e psiquiátricas”.

O segundo ponto, de acordo com o nefrologista, é achar um doador. “O doador pode ser da família ou falecido. Toda vez que a pessoa entra na lista de transplante, mandamos os dados desse paciente, por meio de um exame chamado HLA (fator importante na compatibilidade), para o sistema nacional”.

O médico explica, porém, que é muito difícil encontrar um doador falecido que seja 100% compatível. Entretanto, na família, é mais fácil encontrar um doador compatível.

“Consequentemente, as possibilidades de o organismo rejeitar (o órgão doador por um irmão) são menores. Mas tudo vai depender do exame HLA e da seleção imunológica”, explicou.

Lauro destaca que o transplante renal só é realizado quando o paciente apresenta insuficiência renal terminal, com menos de 15% da função renal.

“Nesses casos, ou a pessoa faz a terapia renal substitutiva, a diálise, ou faz o transplante. Após o transplante, o paciente tem de tomar, pelo resto da vida, os imunossupressores para evitar a rejeição”.

Exames identificam problemas nos rins

Rins

Os rins, por serem dois, podem ser doados tanto em vida quanto após o falecimento. A função renal pode ser realizada adequadamente por um único rim, sem que isso cause prejuízos à saúde do doador. O transplante renal é recomendado para pacientes com insuficiência renal irreversível.

Doenças

As doenças mais perigosas para os rins são o diabetes e a hipertensão, por serem doenças silenciosas e indolores. Em geral, o paciente não toma providências para um pronto restabelecimento do equilíbrio do organismo e dos rins, até que se torna um problema renal crônico, tornando-se necessária a diálise ou o transplante.

Transplante

No transplante renal, um rim saudável de uma pessoa viva ou falecida é doado a um paciente portador de insuficiência renal crônica avançada.

Através de uma cirurgia, esse rim é implantado no paciente e passa a exercer as funções de filtração e eliminação de líquidos e toxinas.

Quem pode doar

As condições necessárias para ser um doador vivo é manifestar desejo espontâneo e voluntário de ser doador . Há a necessidade de ter compatibilidade sanguínea ABO com o receptor. É realizado testes para comprovar outras compatibilidades (HLA e cross-match).

Exames que identificam problemas nos rins

Um simples exame de urina vai mostrar se há perda de proteína na urina, no sangue ou nas células inflamatórias.

Através de um exame de sangue pode-se determinar a concentração de ureia e creatinina, substâncias cujas concentrações se elevam quando os rins estão insuficientes.

Para um exame mais preciso é colhida a urina de um dia (24 horas) e feito um exame chamado de clearance de creatinina, que dá uma ideia melhor do funcionamento dos rins.

Um simples exame de ultrassonografia também pode ajudar a verificar o tamanho, formato e qualquer outra alteração significativa dos rins.

Fonte: Ministério da Saúde e Sociedade Brasileira de Nefrologia.

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