Brasil é líder em ranking mundial em cirurgia estética facial
Cirurgias de rosto e cabeça estão no topo da lista, com mais de 800 mil procedimentos realizados em 2023
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Na busca para alcançar a jovialidade e se livrar das marcas que o tempo deixa na pele, os brasileiros tem buscado cada vez mais as cirurgias estéticas como solução. De acordo com o último levantamento realizado pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, só em 2023 foram realizadas mais de 800 mil cirurgias de rosto e cabeça no Brasil, número que nos coloca como o país que mais realiza procedimentos como estes no mundo.
A pesquisa apontou que as cirurgias de blefaroplastia e facelifts têm sido as preferidas dos adeptos aos procedimentos. A cirurgia de pálpebras (blefaroplastia) sozinha foi realizada mais de 120 mil no último ano. Já os facilifts foram realizados mais de 110 mil vezes.
Segundo especialistas, o crescimento da procura pelos procedimentos é resultado da mudança nas técnicas utilizadas pelos cirurgiões plásticos, as quais têm se tornado cada vez mais naturais, prometendo resultados melhores.
"Técnicas mais antigas basicamente soltavam e reposicionavam a pele, repuxando superficialmente apenas em certos vetores que consideravam mais joviais. Atualmente, é possível fazer uma transposição mais natural ao devolver os tecidos às suas posições originais. A ausência de cicatrizes garante resultados superiores e naturais", afirmou Marcos Storion, médico especialista em cirurgia plástica de rejuvenescimento facial.
Além do aumento no território, o número de procedimentos estéticos entre idosos também apresentou crescimento nos últimos anos. É o que aponta uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), que reconheceu o tratamento de pálpebras, o lifting facial e o lifiting de pescoço como os mais procurados por essa faixa etária da população.
Apesar de afirmar que não há diferença entre os riscos da cirurgia entre jovens e idosos, o especialista alerta para a importância da escolha de profissionais capacitados para realizar o procedimento.
"Para realizar procedimentos como estes, além da formação em cirurgia plástica, são necessárias diversas subespecialidades, cursos e atualizações constantes", alertou.
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