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Política

Reunião ministerial sob investigação teve ao menos 37 palavrões


Imagem ilustrativa da imagem Reunião ministerial sob investigação teve ao menos 37 palavrões
Bolsonaro fez testes para coronavírus nos dias 12 e 17 de março. Afirma que os resultados foram negativos, mas se nega a mostrá-los. |  Foto: Carolina Antunes/PR

O presidente Jair Bolsonaro e seus auxiliares usaram palavrões ao menos 37 vezes na reunião ministerial ocorrida em 22 de abril e tornada pública pelo ministro Celso de Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), nesta sexta-feira (22).

O chefe do Executivo foi o recordistas e usou palavras de baixo calão em 29 oportunidades para atacar adversários e também para tentar impor respeito aos auxiliares.

Para se referir a prefeitos e governadores e suas ações de isolamento social, Bolsonaro recorreu sete vezes à expressão "b.". O presidente também falou "m." em quatro situações e "p." em outras quatro.

Ao levantar o sigilo da gravação, Celso de Mello criticou o uso de palavras "indecorosas, grosseiras e constrangedoras" pelos integrantes do Executivo.

Os palavrões não ficarem restritos ao presidente. O presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, disse três vezes "p." e o ministro da Economia, Paulo Guedes, também recorreu à interjeição para se referir a um banco estatal.

"Banco do Brasil a gente não consegue fazer nada e tem um liberal lá. Então tem que vender essa p. logo", disse.

A palavra também foi dita em oito situações por Bolsonaro, geralmente para reafirmar suas ordens aos ministros. "Se eu não tiver esse direito de ir e vir. Prefeitinho lá do fim do mundo, um jaguapoca dum prefeito manda prender. Tem que a Justiça se posicionar. .. se posicionar sobre isso, p.", ressaltou.

No movimento para pressionar o então ministro Sergio Moro a se posicionar contra o isolamento social sob o argumento de violação a direitos individuais, o chefe do Executivo diz que é preciso armar a população "para que nenhum filho da p." imponha uma ditadura no Brasil.

O chefe da Casa Civil, general Braga Netto, por sua vez, recorreu à palavra "c." para dar seguimento à reunião e definir quem seria o próximo a se pronunciar.

Bolsonaro é conhecido por abusar dos palavrões em audiências e encontros privados. Ele inclusive costuma pedir a veículos de imprensa que não publiquem as palavras de baixo calão que ele pronuncia durante entrevistas exclusivas.

O excesso de palavrões usados na reunião ministerial do final de abril era inclusive uma de suas preocupações em relação à divulgação do conteúdo integral da gravação. Nos últimos dias, ele repetiu mais de uma vez que o encontro estava cheio de impropérios.

"E tem bastante palavrão, tá. Peço para o pessoal não assistir. Uma reunião reservada", disse. "Igual você quando junta com o seu pessoal de trabalho ou a imprensa para fazer uma pauta e sai palavrão em um local e em um outro, mas acontece isso aí", acrescentou.

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