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22/05/2020 - 13:35
• Atualizada em
22/05/2020 às 13:57
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O distanciamento social, devido à pandemia causada pelo coronavírus, virou prova de amor. Abraçar e beijar são demonstrações de afeto que, no momento, devem ser evitadas.
Neste dia, em que é comemorado o Dia do Abraço, esse gesto, pela maioria, não poderá ser manifestado. Mas, se você pudesse abraçar alguém hoje, quem seria?
A administradora e especialista em gestão de pessoas, Meyriany Pereira, 29 anos, afirmou que se pudesse, hoje, abraçaria sua amiga Mara Rubia Madeira. “Ela é uma amiga que considero como meu anjo da guarda aqui na Terra, que me ensina o poder da oração, da fé e de ter Deus sempre à frente”.
Josiany Martins escolheria abraçar a sua mãe, Maria da Penha Martins Ferreira
| Foto:
Leone Iglesias
Já a enfermeira Josiany Martins, 44, escolheria para abraçar a sua mãe, a aposentada e auxiliar de serviços médicos Maria da Penha Martins Ferreira, 73. Desde o dia 17 de março a enfermeira, que todos os domingos ia visitar a mãe, em Nova Brasília, Cariacica, deixou de ter contato com a aposentada.
Para não passar o dia sem demonstrar seu carinho, Josiany foi até o portão da mãe para simular um abraço a distância.
“São dias difíceis e, pelo fato de eu ser da área de saúde, não tenho contato com ela. O que está nos salvando são as chamadas por vídeo. Quando tudo passar, a primeira coisa que farei é abraçá-la”.
Emocionada, a aposentada relatou que tem sentido falta dos abraços dos filhos e netos, mas entende a situação. “Aos domingos, meus filhos sempre estavam comigo. Mas nesse momento estou isolada. Porém, quando isso passar vou reunir todos em minha casa e abraçá-los”.
A parapsicóloga clínica Edna Amaral explica que, apesar do momento, é possível manifestar afeto por meio de outros gestos. “Um exemplo é falar ao telefone, que é diferente de mensagem de texto, já que tem o sentimento nas palavras e o calor humano”.
Um abraço pode trazer diversos benefícios para saúde, como explicou a médica Talita Fernandes. “Quando abraçamos, liberamos um neurotransmissor chamado ocitocina, que é conhecido como hormônio do amor. O abraço também reduz o estresse, medo, ansiedade e a pressão arterial”.
O psicoterapeuta corporal Carlos Antonio dos Santos reforçou que um abraço pode produzir sensações prazerosas. “Esse gesto é uma forma de acolhimento”.
Rafaela Pelição com a família
| Foto:
Acervo pessoal
Amor de mãe
Isolada em casa, a designer de moda Rafaela Pelição, 35, contou que se sente privilegiada por poder abraçar os filhos, Cecilia, 7, e Pedro, 6, além do marido, o administrador Marcio Klein, 41, neste momento de pandemia, em que muitas famílias não estão podendo se ver.
Ela contou que gostaria de abraçar a mãe. “Em tempos normais, eu a via duas vezes por semana. Nunca cheguei ou saí de perto dela sem um beijo. Isso me faz muita falta”.
Benefícios
Demonstrações
Neste momento, em que é recomendado evitar abraços, especialistas indicam que as manifestações de carinho sejam feitas por meio de cartazes, mensagens e ligações.
Autoestima
Entre os benefícios para saúde, que um abraço pode trazer, estão: redução do estresse, do medo, da ansiedade e da pressão arterial.
O abraço aumenta a autoestima e libera o neurotransmissor, ocitocina, conhecido como hormônio do amor.
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