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Painel

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Colunista

Folha de São Paulo

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| 26/03/2020, 07:07 07:07 h | Atualizado em 26/03/2020, 07:14

O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, fez comentários críticos ao isolamento social, na mesma linha que o presidente Jair Bolsonaro. Em mensagem em um grupo de WhatsApp, Novaes disse que vida não tem "valor infinito".

"Muita bobagem é feita e dita, inclusive por economistas, por julgarem que a vida tem valor infinito. O vírus tem que ser balanceado com a atividade econômica", afirmou o executivo no aplicativo de mensagens.

Siga o mestre - A discussão sobre a necessidade de isolamento ganhou mais força com o pronunciamento do presidente nesta terça (24), contradizendo recomendações do próprio Ministério da Saúde e na contramão da maioria dos países que estão na batalha contra o vírus.

Um ou outro - Perguntado sobre a afirmação que fez nas mensagens, Novaes disse que o lockdown [o confinamento, do termo em inglês] prolongado "causará depressão econômica com efeitos piores que os da epidemia".

Números - Afirmou também que "a questão não é apenas médica e mesmo alguns médicos concordam com a tese do presidente [Bolsonaro]", disse ao Painel. "Depressão econômica também mata muita gente, principalmente entre os mais pobres."

Veja bem - O ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga pondera. Ele tem a opinião de que escolher isolar pessoas por razões de saúde leva à alguma perda econômica, mas que "esse trade off [abrir mão de um lado para ganhar do outro] é bem menor do que se imagina". O economista afirma que, por isso, existe "a forte recomendação de evitar o pico de atividade hospitalar matador".

Anemia - O tempo de isolamento preocupa os integrantes da equipe econômica, que usa como exemplo a greve dos caminhoneiros –durou três semanas em 2018 e drenou 1,2 ponto percentual do PIB daquele ano, o equivalente à metade do crescimento previsto.

Foi ele - Os governadores que levantaram medidas de proteção colocam na conta de Luiz Herique Mandetta (Saúde) as restrições. Afirmam que o combinado era mandar as pessoas para casa por 15 dias e depois ir avaliando o desenvolvimento do contágio. Até esta terça, 156 nações haviam fechado as suas escolas, segundo levantamento da Unesco.

De mal - Na reunião dos governadores do Sudeste com Bolsonaro, nesta quarta (25), teve troca de farpas também entre João Doria (PSDB-SP) e Paulo Guedes (Economia). O ministro cobrou o governador por, ao o elogiar Mandetta, o chamar de republicano, e não lhe conceder o mesmo adjetivo.

Entrelinhas - Segundo relatos, Guedes disse que já entendeu o recado de Doria. O tucano também utiliza ao termo 'republicano' para fazer referência ao ministro Tarcísio de Freitas (Infraestrutura).

Tamo junto - No encontro, Guedes, assim como Bolsonaro, criticou o confinamento e disse que a economia tem que andar.

Amigo... - Restaram poucos governadores ao lado do presidente. Ao Painel, Antonio Denarium (sem partido), governador de Roraima, disse que só deixará de ser bolsonarista quando o presidente deixar de mostrar boa intenção.

...estou aqui - "Tem alguns posicionamentos que acho que têm que ser mais ponderados, mas devido ao temperamento muitas vezes acaba sendo mal-interpretado", afirmou .

Aqui não - Sobre o pronunciamento, Denarium disse que nada muda em Roraima até 31 de março, quando vence o decreto de calamidade pública. Depois disso, vai avaliar. "Aqui, os shoppings estão fechados, as lojas também. Estou sendo cobrado. Se continuarem fechados vão quebrar".

Alô, alô - O pronunciamento de Bolsonaro causou espanto no meio escolar. Regina Scarpa, diretora pedagógica da Vera Cruz, escola particular da zona oeste de São Paulo, relatou que sentia que tinha entendido errado o discurso do presidente enquanto o acompanhava pela televisão.

É da Terra - "Fiquei muito assustada com tudo que falou, parece que ele está vivendo em outro mundo", disse Scarpa ao Painel.

TIROTEIO

"Mandetta orientou a lavar a mão, mas Bolsonaro tem dificuldade com a língua e entendeu que deveria 'lavar as mãos'."

do advogado Marco Aurélio de Carvalho, do grupo Prerrogativas, em relação ao pronunciamento de Bolsonaro sobre a crise do coronavírus.

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