Marinha alerta para formação de ciclone no Sudeste. ES vai ser impactado?
Ciclone começou a se formar em alto-mar na noite de quarta-feira (14)
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A Marinha do Brasil alerta para possibilidade de formação de um ciclone subtropical em alto-mar, na cidade de Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro. O sistema começou a se formar na noite de quarta-feira (14) e deve causar chuva forte em algumas regiões do Sudeste.
O alerta da Marinha informa que o ciclone se forma em alto-mar a cerca de 235 quilômetros da cidade de Arraial do Cabo. A equipe do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) explica que aos navegantes, a atenção precisa ser redobrada por conta dos impactos do ciclone em alto-mar, que podem tornar as condições de navegação mais difíceis.
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Já a influência em terra, nas cidades do Espírito Santo, deve ser pequena. Os maiores efeitos são causados pela frente fria, que já tem provocado rajadas de vento e chuva em municípios capixabas.
No Espírito Santo, a passagem de uma frente fria mudou o tempo de quarta-feira (14) para quinta-feira (15). O sol deu lugar ao tempo nublado e há instabilidade nos municípios capixabas, com pancadas de chuva sendo registradas em alguns deles.
Além disso, a meteorologia prevê condições favoráveis para ocorrências de chuvas intensas até o domingo (18) no Espírito Santo e nos demais estados do Sudeste.
Impacto do ciclone
De acordo com o instituto e com a Marinha, os maiores impactos do ciclone vão ser notados no litoral norte de São Paulo até a região metropolitana do Rio de Janeiro, com maior atenção para a região da Costa Verde, onde estão os municípios de Angra dos Reis e Paraty. Nesses locais, há previsão de muita chuva.
O alerta informa que, em caso de persistência das condições atmosféricas e da intensificação do vento, o ciclone pode ser classificado como tempestade subtropical, podendo provocar ventos de até 83 km/h até a noite da próxima terça-feira (20).
Além do Inmet e da Marinha do Brasil, assinam a nota conjunta o Centro Integrado de Meteorologia Aeronáutica da Força Aérea Brasileira (Cimaer/FAB) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
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