Ciclone bomba traz frente fria e muda o tempo no ES neste fim de semana
Instituto capixaba explica que o tempo já começa a mudar nesta sexta-feira (31), em alguns municípios do Estado
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A chegada de um Ciclone Bomba, na região Sul do Brasil, vai mudar o tempo em parte do País, incluindo o Espírito Santo. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o fenômeno começa a atuar entre o final desta sexta-feira (31) e a madrugada de sábado (1º), no Oceano Atlântico, na altura entre o Uruguai e o Rio Grande do Sul.
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Este ciclone dará origem à uma frente fria que avançará pelo Sul do País já nesta sexta (31). No final de semana, ela avança em direção a São Paulo, com chuvas intensas pelo leste do estado paulista já no sábado (1º).
Nas demais áreas do leste de Região Sudeste, áreas de instabilidade devem provocar pancadas de chuva, que de forma localizada podem ser fortes.
De acordo com o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), o tempo começa a mudar no Espírito Santo já nesta sexta-feira (31), com chegada de chuva em parte da região Sul capixaba.
O calor, no entanto, ainda não vai embora hoje (31). Na Grande Vitória e no Norte capixaba, por exemplo, a máxima vai ser de 35ºC. Já no Sul e no Noroeste, ela pode chegar a 38ºC, enquanto na Serrana ela vai ser de 33ºC.
No sábado, primeiro dia de abril, a previsão é a mesma, sem grandes alterações nas temperaturas. Já no domingo (2), no entanto, o tempo muda em todo o Estado, com sol entre nuvens e chuva, nas regiões Sul, Serrana, Grande Vitória e no trecho sul do Norte capixaba e do Noroeste.
O extremo norte fica sem previsão de chuva, mas o tempo fica nublado em todo o restante do Espírito Santo, com queda de temperaturas em todas as regiões.
Para a segunda-feira (3), a previsão é a mesma, mas, agora, a chuva chega no extremo norte e as temperaturas caem ainda mais, neste dia.
De acordo com o Climatempo, o Ciclone Bomba é "um ciclone extratropical intenso com ventos muito fortes, que pode causar estragos e danos materiais. Recebe esse nome por conta da rápida queda de pressão atmosférica que ocorre no centro do ciclone, causando um 'efeito bomba'".
No entanto, o Inmet destacou que o aprofundamento deste fenômeno ocorrerá em alto mar, longe da costa, diferente do ciclone bomba ocorrido em julho de 2020, que levou impactos ao Sul do Brasil.
"Um ciclone é chamado de “bomba” ou “ciclogênese explosiva”, quando há rápida queda da pressão atmosférica em superfície no seu centro. A taxa de aprofundamento tem de ser de, pelo menos, 24 hPa (hectopascal – unidade de medida da pressão atmosférica) num período de 24 horas", explicou o Instituto Nacional.
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