Preso pedófilo mais procurado do mundo
Escute essa reportagem

A Justiça francesa anunciou a prisão de um homem acusado de administrar portais de pornografia infantil na “darkweb”, a parte oculta da internet. A informação da captura ocorreu nesta segunda-feira (13).
Procurado há anos e considerado como o maior pedófilo do mundo, ele foi encontrado em uma zona rural da França.
O francês, de 40 anos, foi preso em 7 de julho perto de Bordeaux (oeste), segundo um comunicado do Ministério Público da França.
As autoridades ainda informaram que existem outras "dez pessoas mais procuradas" no mundo por pedofilia internacional na "darkweb".
O francês teria um papel ativo na produção de fotos e vídeos de pornografia infantil colocados à disposição de milhares de pessoas.
O homem é acusado de "difusão organizada" e de "detenção e gravação" de imagens de pornografia infantil, assim como de "estupros incestuosos cometidos contra um menor por um ascendente" e "agressões sexuais incestuosas contra um menor de 15 anos por um ascendente", afirmou o MP de Bordeaux no comunicado.
Ao ser detido, ele reconheceu as acusações e foi colocado em prisão preventiva, isto é, por prazo indeterminado.
As autoridades ficaram surpresas com o perfil do suspeito: ele é casado, pai de família e com um emprego estável, além de trabalhar em uma repartição pública local.
Segundo Eric Bérot, chefe de serviço de pressão à violência (OCRVP na sigla em francês), divisão da polícia que procurava pelo acusado desde 2014, ele "podia ser qualquer um".
Sua detenção foi realizada por equipes da polícia francesa em colaboração com a Europol, que dispõe de um serviço especializado na luta contra as redes de pornografia infantil internacional na “darkweb”.
Segundo a polícia, o pedófilo foi preso em sua própria casa, em uma área que se assemelha a um sítio no Brasil.
"É surpreendente. Não é o que se imagina quando procuramos um dos principais articuladores mundiais da área da pedofilia infantil na darkweb", disse Eric Bérot aos jornalistas durante coletiva de imprensa.
Comentários