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Política

“Vou disputar eleição em 2022”, diz Casagrande


Imagem ilustrativa da imagem “Vou disputar eleição em 2022”, diz Casagrande
Questionado sobre quem vai apoiar em Vitória, Casagrande ressaltou que irá conversar com todos os candidatos |  Foto: Antonio Moreira/ AT/ 18/12/2019

O governador Renato Casagrande (PSB) garantiu que irá disputar as eleições de 2022. Na última quarta (18), o socialista recebeu a equipe de A Tribuna em seu gabinete para um balanço do primeiro ano de governo em sua volta ao Palácio Anchieta.

Animado, mas ainda incomodado com a mão direita machucada numa partida de futebol, Casagrande também falou sobre como será seu envolvimento na eleição municipal, sobre a relação com o presidente da Assembleia após a antecipação da eleição da Mesa Diretora e avaliou o governo de Jair Bolsonaro.

A Tribuna — Qual o balanço que o senhor faz do primeiro ano de mandato?
Renato Casagrande — Muito positivo, porque é um ano dentro daquilo que nós decidimos como linha e projeto para o Estado. E nesse projeto a gente trabalha com quatro premissas: a da responsabilidade social, responsabilidade fiscal, sustentabilidade e da democracia com alta intensidade. E o objetivo do nosso trabalho é fazer um Estado mais eficiente, mais competitivo, mais justo, mais inovador, sustentável e com um desenvolvimento regionalizado.

A gente termina o ano com nota máxima na gestão fiscal. Criando um Fundo Soberano – o único estado do Brasil a ter um fundo que destina recursos da receita corrente líquida para uma atividade de longo prazo, para investir em novas atividades econômicas.

E para 2020, quais são os principais desafios?
O desafio continua sendo a estabilidade institucional, as relações republicanas entre os Poderes, entre as instituições públicas. E tem sido um diferencial para o Espírito Santo. Também queremos manter, assim como mantivemos em 2019, uma comunicação direta com a sociedade. Isso é um desafio.

No estratégico, o nosso desafio é reduzir a desigualdade. Esse é um grande problema no Brasil e no Espírito Santo. Toda a ação no nosso governo caminha em direção à redução das desigualdades, da concentração de riquezas.

Como está a sua relação com o presidente da Assembleia, o deputado Erick Musso?
Tenho conversando pelo telefone com ele e certamente daqui a uns dias nós iremos conversar pessoalmente. A Assembleia concluiu o ano legislativo votando as matérias estratégicas para o Estado, como o Orçamento, o Plano Plurianual, a Previdência, entre outras.

A Assembleia foi importante para o resultado que a gente alcançou este ano no Espírito Santo. Tenho conversando com praticamente todos os deputados, também com a Mesa Diretora e com o presidente Erick Musso.

Nós tivemos alguns dias mais afastados pelos momentos de tribulações que vivenciamos, mas a normalidade voltou à pauta na Assembleia e também na política capixaba.

O senhor acha que a eleição antecipada da Mesa Diretora vai deixar cicatrizes na relação entre o Executivo e o Legislativo?
Da minha parte, não. Da minha parte, a água voltou para o leito natural do rio e a Assembleia tomou uma decisão racional de não fazer a luta pela manutenção daquela eleição. A Assembleia se colocou em uma posição de diálogo com a sociedade e com as demais instituições. Então, da minha parte, é um assunto que está resolvido.

Houve troca do líder do governo. O senhor se sentiu traído?
Não uso a palavra traído. Achei necessário trocar porque naquele momento o que aconteceu com a Assembleia não estava em sintonia com aquilo que o governo pensava.

Todos os projetos foram aprovados, embora a oposição da Ales conte com 8 a 10 deputados. Como vê o próximo ano?
Se eu puder convencer todos os deputados a não serem oposição, eu vou convencê-los. Também não quero considerá-los como oposição, o governo está à disposição dos 30 deputados. Não tenho interesse de mandar projeto para a Assembleia que não seja importante para os capixabas. Às vezes, tenho de mandar medidas mais polêmicas, é papel do governador e do governo tomar medidas não tão simpáticas, mas o gosto do remédio amargo faz parte para não ter problema com nossa saúde.

O ano que vem é de eleição. O senhor vai apoiar mais de um candidato no mesmo município?
Eu não vou usar a palavra apoiar. Eu vou estar presente diretamente em poucos municípios. Porque a minha prioridade é a de manter a governabilidade, manter a estabilidade política do governo. E eu não posso transformar a minha posição de governador numa posição de cabo eleitoral em todos os municípios do Estado. Senão, eu determino e defino que o tamanho do meu governo é o tamanho dos aliados que eu estou apoiando.

E eu tenho aliados que disputarão eleição. São meus aliados, mas nos municípios disputarão eleição porque têm desejos colocados de projetos políticos, partidários, pessoais. Então, onde eu tiver mais de um aliado disputando, certamente não participarei da eleição. Não vou apoiar mais de um. Não transformarei o cargo de governador num instrumento de busca de definição eleitoral nos municípios.

Em Vitória, por exemplo, tem algum nome a apoiar?
Vitória está numa fase dos partidos lançarem candidatos. O meu partido está querendo lançar candidato. Um aliado meu estratégico, o Cidadania, tem um pré-candidato lançado. Tenho outros aliados que também querem ter candidatura. Estão numa fase onde as pessoas se colocam para verificar se as candidaturas se confirmarão. É preciso que eu dialogue com todo mundo sem tomar uma definição clara, especialmente em Vitória.

E como é relação com presidente Jair Bolsonaro, uma vez que a relação do PSB com o governo federal não é a melhor?
A relação com o governo do presidente Bolsonaro é uma relação boa, é institucional, respeitosa. O presidente Jair Bolsonaro não tem o perfil de tratar das questões administrativas com os governadores. Ele tem outro perfil como o Presidente, como liderança política. Mas, a equipe dele tem uma relação muito boa conosco.

O senhor participou de um encontro do PSB que falou sobre aliança e até fusão com o PDT. Como está isso?
Fusão, não! Mas aliança estratégica. Isso já está batido o martelo. O PSB fez um encontro chamado de autorreforma, que reafirmou nossa posição política no campo democrático, progressista de centro-esquerda. Nós queremos ser alternativa, construir alternativa à polarização Lula e Bolsonaro.

Essa polarização empobrece a política porque vira um debate muito superficial dos temas do Brasil.
Temos uma relação nacional estratégica com PDT, PV, Rede e outros partidos. Defendo que a gente converse com Cidadania nacionalmente. Isso pode construir um ambiente melhor de ação, para ter alternativas para 2022. Por enquanto, não discutimos nomes.

Falando em 2022, o senhor já está pensando na reeleição?
Ainda não, estamos terminando o primeiro ano, tem as eleições municipais, temos de ver como fica a política nacional. Não tenho planos, não tem nada na minha cabeça se vou concorrer a algum cargo e que cargo é esse. Não estou decidido em nada ser candidato à reeleição novamente. Eu tenho um campo aberto, gosto de política, certamente disputarei alguma eleição, mas temos diversas possibilidades que serão decididas.

Então é uma possibilidade tanto a reeleição quanto um cargo nacional?
Eleição, certamente. Daqui três anos ninguém pode dizer o que vai acontecer. Eleição, eu devo participar, de alguma maneira, mas não sei ainda o que vou fazer em 2022. Ainda está muito incerto. O que vai acontecer amanhã a gente não sabe.

Que nota o senhor dá para a gestão do Renato Casagrande de 2019?
Eu não dou nota pra mim, não. Quem me dá nota é a população capixaba (risos).
 

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