Valdemar vê injustiça do TSE e diz que Bolsonaro será "eleitor mais forte"
Ex-presidente foi condenado pelos crimes de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação
![Imagem ilustrativa da imagem Valdemar vê injustiça do TSE e diz que Bolsonaro será "eleitor mais forte"]('https://cdn2.tribunaonline.com.br'/img/inline/140000/1200x720/Valdemar-ve-injustica-do-TSE-e-diz-que-Bolsonaro-s0014380800202306301640-2.webp?fallback=%27https%3A%2F%2Fcdn2.tribunaonline.com.br%27%2Fimg%2Finline%2F140000%2FValdemar-ve-injustica-do-TSE-e-diz-que-Bolsonaro-s0014380800202306301640.jpg%3Fxid%3D574569%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721240712&xid=574569)
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, classificou, nesta sexta-feira (30), como injusta a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de declarar Jair Bolsonaro (PL) inelegível, e disse que ele será o "eleitor mais forte da nação" nas eleições de 2024 e 2026.
O ex-presidente, 68, estará apto a se candidatar novamente em 2030, aos 75 anos, ficando afastado portanto de três eleições até lá.
"Não tem como acreditar no que está acontecendo: a primeira vez na história da humanidade que um ex-presidente perde os direitos políticos por falar. Vamos trabalhar dobrado e mostrar nossa lealdade ao Presidente Bolsonaro. Podem acreditar que a injustiça de hoje será capaz de revelar o eleitor mais forte da nação", disse no Twitter.
"E o resultado disso será registrado nas eleições de 2024 e 2026. Mais do que nunca, o Brasil precisa de força. É hora de superação. Bolsonaro é o maior líder popular desde a redemocratização e vai continuar sendo", completou.
Leia mais:
Bolsonaro é declarado inelegível por 8 anos pelo TSE
Governo cria regras para compras internacionais online de até US$ 50
Bolsonaro se filiou ao PL no ano passado. Hoje é presidente de honra do partido, e sua esposa, Michelle Bolsonaro, comanda o PL Mulher.
O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, sinalizou voto para cassar direitos políticos do ex-chefe do Executivo. Com isso, o placar do julgamento foi de 5 votos a 2 .
A ação em julgamento foca a reunião em julho do ano passado com embaixadores estrangeiros no Palácio da Alvorada. Na ocasião, a menos de três meses da eleição, Bolsonaro fez afirmações falsas e distorcidas sobre o processo eleitoral, alegando estar se baseando em dados oficiais, além de buscar desacreditar ministros do TSE.
Leia mais:
"Levei uma facada nas costas", diz Bolsonaro sobre decisão do TSE
Comentários