Tíquete de R$ 1.000 para vereadores de Anchieta
A Câmara aprovou o pagamento do auxílio a partir deste mês. O presidente da Casa disse que Tribunal de Contas deu autorização
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Os vereadores e servidores de Anchieta irão receber, a partir deste mês, R$ 1.000 de auxílio-alimentação. O projeto foi aprovado na sessão de terça-feira, em meio a discussões.
Vereadores que se posicionaram contrários à matéria, Rodrigo Semedo (PP), Niltinho (PSC) e Pablo Florentino (PMN), chegaram a apresentar uma emenda que visava retirar os vereadores do benefício, mantendo somente os servidores.
“Onde se lê agente público no projeto, engloba os vereadores. No projeto original estava somente servidores, aí colocaram 'agente' para beneficiar a nossa categoria. Entrei com a emenda para mudar isso, e foi por isso que começou a confusão”, disse o vereador Rodrigo Semedo.
De acordo com ele, a emenda foi derrubada, e o projeto foi colocado em votação, sendo aprovado. Semedo afirmou que o presidente da Câmara, Renan Delfino (PP), proferiu palavras de baixo calão para os três vereadores que votaram contra o texto.
“Nós fomos abordados na saída da sessão, e ele proferiu palavras baixas pra gente. O vereador Niltinho tem problemas cardíacos e passou mal por conta da situação. O presidente afirmou que a gente havia exposto os demais vereadores e por aí vai”, disse.
Em contato com a reportagem, o presidente Delfino explicou que o projeto foi pensado para valorizar o servidor público, que ganhava R$ 700 e passará a receber R$ 1.000 de auxílio. “Além disso, o Tribunal de Contas do Espírito Santo (TCE-ES) aprovou toda a questão, não fizemos nada de errado”, ressaltou.
Delfino, a respeito das acusações proferidas por Semedo, disse que os vereadores que quiseram derrubar o projeto já haviam se manifestado, no passado, favoráveis a um auxílio-alimentação.
“Eles queriam anteriormente, inclusive tenho documentos comprovando isso. Eles quiseram passar de bons samaritanos, tentando expor o plenário. Depois da sessão, eu chamei a atenção deles, falei que haviam provocado a temática e votaram contra para sair como corretos. Chamei eles de moleques, somente isso”, disse.
Seis dos 11 vereadores votaram a favor do projeto e três se posicionaram contra. Um dos parlamentares estava de licença médica e o presidente não vota.
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