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Política

Procuradores querem lista tríplice obrigatória na escolha de PGR


Um manifesto assinado por 535 integrantes do Ministério Público Federal pede que o Congresso encaminhe e aprove um projeto de emenda à Constituição que obrigue o presidente da República a escolher para a chefia da Procuradoria um nome a partir de uma lista tríplice escolhida em votação pela categoria.

Atualmente, o chefe do Executivo recebe da ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República) a indicação dos três nomes mais votados pelos procuradores, mas não é obrigado a segui-la.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), no ano passado, escolheu para o cargo de procurador-geral da República Augusto Aras, que não figurava na lista tríplice. Nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB), a lista enviada pela associação foi respeitada.

O manifesto de procuradores da República vem a público no momento em que se contesta a conduta de Aras diante de Bolsonaro.

O presidente é investigado por suspeita de ter tentado interferir indevidamente na Polícia Federal, acusação feita pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro. Em meio ao avanço das investigações, o presidente fez uma visita surpresa ao chefe da Procuradoria, o que foi visto como um ato de pressão sobre Aras.

Aras se manifestou na quinta-feira contra a apreensão do celular do presidente solicitada por partidos de oposição neste inquérito.

Imagem ilustrativa da imagem Procuradores querem lista tríplice obrigatória na escolha de PGR
Augusto Aras, procurador geral da República |  Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

O pedido está em representações apresentadas ao STF (Supremo Tribunal Federal) e enviadas à PGR pelo ministro Celso de Mello no último dia 22, quando o governo reagiu ao despacho do magistrado e disse que uma eventual ordem de entrega do aparelho telefônico poderia gerar "consequências imprevisíveis".

Suscitou críticas também a conduta de Aras em relação ao inquérito do STF que investiga a existência de uma rede de disseminação de fake news e ameaças a ministros da corte. Em outubro, Aras havia se posicionado a favor das investigações.

Na quarta (27), após operação da Polícia Federal que mirou pessoas do círculo de Bolsonaro, Aras pediu a suspensão do inquérito ao STF, justificando que a Procuradoria não havia concordado com as buscas.

A lista assinada por 535 procuradores da República não foi preparada por nenhuma entidade de classe e, segundo signatários ouvidos pela Folha de S.Paulo, nasceu espontaneamente a partir de discussões em grupos de WhatsApp.

Procuradores negam que o documento seja um ataque à figura de Aras, mas dizem que o momento reforça a necessidade de mecanismos formais que reforcem a independência do Ministério Público Federal.

Na noite de quinta, Bolsonaro afirmou que Augusto Aras é um nome forte que pode ser indicado por ele para disputar uma eventual terceira vaga no STF. Após a declaração, mais procuradores assinaram a lista que pede independência para a Procuradoria.

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