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Política

Prisão de Braga Netto é 'atropelo das normas legais', diz Mourão

Hamilton Mourão foi vice-presidente no governo de Jair Bolsonaro


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Imagem ilustrativa da imagem Prisão de Braga Netto é 'atropelo das normas legais', diz Mourão
Hamilton Mourão foi vice-presidente de Jair Bolsonaro |  Foto: Pedro Ribas/Agência de Notícias do Paraná

Ex-vice-presidente no governo de Jair Bolsonaro (PL), Hamilton Mourão (Republicanos), disse neste sábado (14) que a prisão do general Walter Braga Netto é um 'atropelo das normas legais' no Brasil.

Mourão, que é senador pelo Rio Grande do Sul e general da reserva do Exército, também afirmou que Braga Netto 'não representa nenhum risco para a ordem pública'.

Desde que foram divulgadas as investigações da PF sobre a trama golpista de 2022, o ex-vice-presidente tem se manifestado para tentar minimizar o ocorrido.

Em novembro, depois do indiciamento de Bolsonaro e mais de 30 pessoas na trama golpista, Mourão se pronunciou rechaçando que o país tenha sofrido uma tentativa de golpe.

Braga Netto foi preso neste sábado por obstrução à justiça em ação envolvendo o inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado de 2022 para impedir a posse do presidente Lula (PT).

Segundo a Polícia Federal, a operação teve como objetivo cumprir mandados ligados a pessoas que "estariam atrapalhando a livre produção de provas durante a instrução processual penal", a fim de impedir a repetição da conduta ilícita.

A instituição anunciou cumprir mandados judiciais expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal) determinando, além da prisão preventiva do general, dois mandados de busca e apreensão e uma cautelar diversa da prisão contra essas pessoas.

Braga Netto foi ministro da Defesa e vice na chapa de Bolsonaro em 2022. Segundo a Polícia Federal, ele participou de dois núcleos que planejaram o golpe de Estado que envolvia, inclusive, um plano para matar em 2022 o então presidente eleito, Lula (PT), o vice, Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro Alexandre de Moraes, do STF.

A PF também afirma que o plano para matar o presidente foi discutido na casa de Braga Netto. O Exército definiu que o general da reserva ficará detido no quartel da 1ª Divisão de Exército, no Rio de Janeiro. A defesa do militar ainda não se manifestou sobre o ocorrido.

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