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Política

Governo faz acordo para projeto do aborto ficar sem data para votação

Presidente da Câmara, Arthur Lira tem respaldo para deixar o texto que equipara o procedimento a um homicídio para ser debatido após a eleição


Imagem ilustrativa da imagem Governo faz acordo para projeto do aborto ficar sem data para votação
Presidente da Câmara, Arthur Lira tem apoio do governo Lula para deixar em aberto a votação do projeto que equipara aborto após a 22ª semana a homicídio |  Foto: WILTON JUNIOR/ Agência Estado

O governo federal construiu acordo com lideranças da Câmara, incluindo o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP-AL), para deixar em aberto a votação do projeto que que equipara aborto após a 22 semana a homicídio.

O acordo, segundo interlocutores, teria sido organizado pelo líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE). Um dos pedidos feitos ao presidente da Câmara é que o mérito do PL do Aborto fique para depois das eleições municipais.

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Nesta quinta-feira (13), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), decidiu que a relatoria do projeto caberá a uma mulher de um partido de centro, capaz de produzir um texto “mais equilibrado”. De acordo com ele, o nome ainda não foi escolhido.

Lira diz que o texto não avançará sobre os casos previstos em lei, como os casos de gravidez decorrente de estupro, bebês anencéfalos e risco à vida da gestante. Para isto, o texto original, feito pelo deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), deve sofrer modificações até a votação do seu mérito.

“Se todo projeto fosse aprovado de acordo com o texto original, ele não precisava de relator. O que é permitido hoje na lei não será proibido, não acredito em apoio na Casa para isto. Para casos de gravidez decorrente de estupro, bebês anencéfalos e gravidez de risco, não há pena”.

Pelo texto inicial, a vítima do estupro pode ter uma pena maior que a de seu agressor. O homicídio simples tem uma pena que pode ir de seis a 20 anos de prisão, pena que seria replicada aos abortos enquadrados no projeto de lei. Já o crime de estupro, quando a vítima é uma adulta, tem uma pena máxima de dez anos. Lira afirma que isto não deve ir à frente.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), alfinetou o presidente da Câmara, Arthur Lira, e disse que a discussão de um tema como um aborto não poderia ter sido feita de forma apressada e indicou que o caminho será outro no Senado.

“Ela deve ser submetida às comissões próprias. É muito importante ouvir, inclusive, as mulheres do Senado, que são legítimas representantes das mulheres brasileiras, para saber qual é a posição delas em relação a isso” disse Pacheco.

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