X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Política

"Fui vítima da maior mentira jurídica contada em 500 anos de história", diz Lula


Imagem ilustrativa da imagem "Fui vítima da maior mentira jurídica contada em 500 anos de história", diz Lula
Ex-presidente Lula |  Foto: Reprodução / Facebook

Em seu primeiro pronunciamento público após a anulação de suas condenações no âmbito da Lava Jato, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta quarta-feira, 10, que foi vítima da "maior mentira jurídica contada em 500 anos de história" do Brasil. Comparando-se a um escravizado que sofre chibatadas e só escaparia da tortura se pedisse desculpas ao "dono", o petista disse que não está magoado com os julgamentos transcorridos até aqui, apesar de, na sua visão, ter razão para mágoa.

Lula lembrou o momento em que, em abril de 2018, deixou o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, de onde discursa agora, para se entregar à Polícia Federal (PF) após a determinação de sua prisão. "Fui contra minha vontade, porque sabia que estavam prendendo um inocente. Tomei a decisão de me entregar porque não seria correto aparecer na capa de jornais como fugitivo. Tomei a decisão de provar minha inocência dentro da sede da PF, perto do juiz Moro", relatou.

O ex-presidente sustentou que, por consciência do que acontecia no Brasil, tinha certeza, mesmo ao se entregar, que chegaria o dia em que ele provaria sua inocência. "A quadrilha de procuradores e o Moro entendiam que a forma de me pegar era me colocar na Lava Jato", disse o petista. "Ontem, a verdade prevaleceu, dita pelo ministro Gilmar Mendes, pelo Ricardo Lewandowski e até pela Cármen Lúcia", comentou, em referência à retomada do julgamento do habeas corpus em que sua defesa pede a suspeição do ex-juiz federal.

Apesar de celebrar a decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que declarou a incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba para julgá-lo nos processos da Lava Jato, Lula garantiu que continuará brigando na Corte para que Moro seja considerado suspeito.

Com a sessão desta terça-feira, o placar na Segunda Turma do STF está empatado em 2 a 2, mas há expectativa de que a ministra Cármen Lúcia, que votou contra o pedido da defesa do petista no início do julgamento, em 2018, mude seu posicionamento quando se manifestar novamente. O julgamento foi suspenso após pedido de vistas (mais tempo para análise) feito pelo ministro Kassio Nunes Marques.

"Moro não tem direito de se tornar o maior mentiroso do Brasil e ser considerado herói", emendou o ex-presidente.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: