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Política

“Foi um presente de aniversário indigesto”, diz Marcos do Val

Marcos do Val, que ontem completou 52 anos, classifica a operação da Polícia Federal como tentativa de intimidação


Imagem ilustrativa da imagem “Foi um presente de aniversário indigesto”, diz Marcos do Val
Marcos do Val, em entrevista, afirma que ministro do Supremo deve ser declarado suspeito em inquérito na Corte |  Foto: Pedro França/ Agência Senado

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) classificou a operação da Polícia Federal na qual foi alvo como “um presente indigesto”, justamente no dia em que completou 52 anos.

Ele também comentou que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deve ter se sentido “afrontado” por ter sido convocado para CPMI dos ataques do 8 de Janeiro por ele. 

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Moraes é autor das medidas contra o parlamentar, autorizando os mandados de busca e apreensão nos endereços ligados ao senador.  

“Foi um presente de aniversário meio indigesto. O ministro Alexandre de Moraes, quando convoquei ele pra participar da CPMI, com certeza se sentiu afrontado”, disse, em entrevista ao canal GloboNews.

O senador teve o aparelho celular apreendido e a conta no Twitter, bloqueada, na tarde de ontem. Ele se tornou alvo da Polícia Federal em razão de uma tentativa de obstrução do inquérito que investiga os atos de 8 de janeiro.

Os agentes da PF cumpriram os mandados no gabinete de Marcos do Val no Senado. Endereços do político em Vitória também estão sendo alvos. O celular do senador foi apreendido e computadores e documentos também foram levados.  

No início de fevereiro, Moraes havia determinado a abertura de uma investigação sobre o relato de Do Val a respeito de uma suposta articulação de um golpe, com a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro e do ex-deputado Daniel Silveira (PTB-RJ).

Moraes afirmou que, no primeiro depoimento do parlamentar à PF, prestado no fim de janeiro, ele apresentou “uma quarta versão dos fatos por ele divulgados”, ressaltando que todas foram “antagônicas”, e que por isso é preciso investigar os crimes de falso testemunho, denunciação caluniosa e coação no curso do processo.

O senador disse ainda que não vai prestar depoimento à PF hoje e que avalia também não prestar na próxima semana. Também disse que já esperava a ação da PF. 

“Como convoquei para ele (Moraes) estar na CPMI e mostrei publicamente que o STF e o TSE também sabiam com antecedência, eu já esperava uma ação dessa da Polícia Federal. Não há novidade e é clara a tentativa de intimidação ou a tentativa de recolher materiais para ele conferir se tem algo contra ele”, afirmou o senador.

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Substituição da CPI de 8 de Janeiro

O vice-líder do governo na Câmara, deputado Rogério Correia (PT-MG), afirmou nesta quinta-feira que vai pedir a substituição do senador Marcos do Val (Podemos-ES) na CPI dos Atos de 8 de Janeiro, após o mesmo ter sido alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal.  

Em uma rede social, Correia, que também é membro da CPI, afirmou que a busca e apreensão aconteceu após “suspeita de obstrução da Justiça nos fatos relativos aos atos golpistas”.

“Estou preparando uma questão de ordem pra que, além de André Fernandes, o senador também seja substituído na CPMI. Investigado não pode investigar!”, afirmou.

Presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) endossou a opinião de Correia e afirmou que o senador tem que “ser tirado de lá, já”.

“Já não podia antes, agora mesmo é que não tem a menor condição de Marcos do Val continuar na CPMI do Golpe”, escreveu.

Os regimentos do Congresso e do Senado não preveem a impossibilidade de um parlamentar participar de uma comissão de inquérito, cujo objeto de investigação é o mesmo pelo qual um parlamentar é investigado.

Situação semelhante é enfrentada pelo deputado André Fernandes (PL-CE), investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por ter incitado os atos. Ele foi o autor do requerimento de criação da CPI.

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