X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

PT assimila revés na vice de Campos no Recife de olho em alianças por Boulos e Lula

Encontro aconteceu nesta quinta-feira, no Palácio do Planalto


Imagem ilustrativa da imagem PT assimila revés na vice de Campos no Recife de olho em alianças por Boulos e Lula
Prefeito João Campos (centro) se encontrou com a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o presidente Lula no Palácio do Planalto, em Brasília |  Foto: Ricardo Stuckert

O prefeito do Recife, João Campos (PSB), e o presidente Lula (PT) alinharam durante encontro na quinta-feira (18) que o ex-chefe de gabinete do prefeito, Victor Marques (PC do B), será o candidato a vice na chapa do gestor nas eleições de outubro.

Victor Marques era o favorito desde abril, quando se filiou ao PC do B em articulação de Campos.

Ele é de família de São José do Belmonte, no sertão de Pernambuco, e filho de um ex-vereador da cidade -que terá o irmão de Victor, Vinicius Marques, como candidato do PSB a prefeito. Victor e João Campos são engenheiros e amigos.

Pesquisa Datafolha divulgada em 5 de julho mostra que Campos lidera a corrida eleitoral no Recife com 75% das intenções de voto. A larga vantagem deu força ao prefeito, segundo seus interlocutores, para não ceder a pedidos do PT do Recife.

O nome de Victor foi sacramentado em reunião no Palácio do Planalto. O encontro também contou com as presenças dos presidentes nacionais do PT e do PSB, Gleisi Hoffmann e Carlos Siqueira, respectivamente.

Gleisi anunciou que estará no Recife na segunda-feira (22) para a formalização da chapa. Antes, ela terá um encontro na cidade com integrantes do PT estadual.

Em Pernambuco, os petistas não se surpreenderam com a decisão, porque o PSB sempre externou nos bastidores que não queria o PT na vice.

Isso porque Campos trabalha com a hipótese de ser candidato a governador em 2026 contra Raquel Lyra (PSDB) e, para tanto, teria que deixar a prefeitura com pouco mais de um ano num eventual segundo mandato. Nesse cenário, o prefeito quer um nome de confiança na sua sucessão.

O nome indicado pelo PT para a vice era o de Mozart Sales, ex-assessor do Ministério das Relações Institucionais do governo federal. A expectativa é que agora ele retorne à pasta comandada pelo ministro Alexandre Padilha no Planalto.

Dirigentes e parlamentares do PT de Pernambuco não querem manifestar oficialmente o sentimento após o partido ser rifado da possibilidade de ocupar a vice -ação que teve aval de Lula. Porém, reservadamente, dizem que o partido saiu derrotado por PSB e PC do B.

Dois dos principais alvos de queixas dos dirigentes petistas de Pernambuco são o deputado federal Renildo Calheiros (PC do B-PE) e a ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos.

Os dois deram anuência à entrada de Victor Marques no PC do B, alinhados à estratégia de Campos de que, com um nome da sigla, o PT também estaria contemplado, já que os partidos formam uma federação partidária, assim como o PV.

Luciana Santos é tida pelo PSB como aliada fiel. Mesmo quando o PSB apoiou o impeachment de Dilma Rousseff em 2016, a ministra, que é presidente licenciada do PC do B, seguiu aliada aos pessebistas em Pernambuco.

Apesar de o PC do B ser criticado, Lula e Gleisi deram aval a Victor Marques. No PSB, a avaliação é que o acordo já indica uma aliança para 2026, com o apoio da sigla à possível candidatura de Lula à reeleição. Como efeito, o apoio do presidente a Campos na disputa pelo governo estadual.

Já o PT pernambucano avalia que, ao não querer briga com o PSB, Lula pensa em si em 2026 e também mantém a boa relação com os pessebistas nas eleições municipais de 2024.

Um dos maiores focos de interesse de Lula é São Paulo, onde o petista apoia Guilherme Boulos (PSOL) para a prefeitura. Num eventual segundo turno, o PT quer o apoio do PSB, num cenário em que a deputada Tabata Amaral fique fora da etapa final do pleito paulistano.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: