Pablo Marçal processa Datena após cadeirada e pede R$ 100 mil
Coordenador jurídico da campanha de Marçal afirmou que o ato causou "efeitos devastadores" nas esferas física, psicológica e moral do candidato
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O apresentador e candidato à Prefeitura de São Paulo José Luiz Datena (PSDB) está sendo processado por danos morais pelo também candidato Pablo Marçal (PRTB). O ex-coach pede R$ 100 mil na Justiça após ser agredido durante o debate da TV Cultura com uma cadeirada. A petição foi protocolada na última quinta (26).
Na ação, Paulo Hamilton Siqueira, o coordenador jurídico da campanha de Marçal, afirma que o "constrangimento público" causou "efeitos devastadores" nas esferas física, psicológica e moral do candidato, o que teria afetado a sua imagem.
Na ocasião, Datena disse que não se arrependia do ato. A atitude foi tomada após Marçal resgatar uma denúncia de assédio sexual contra o apresentador do Brasil Urgente (Band).
O jornalista respondeu que o caso não havia sido confirmado pela polícia e acabou sendo arquivado pela Justiça. Disse ainda que o fato atingiu sua família e levou à morte de sua sogra.
Na sequência, Marçal afirmou que Datena não era homem para bater nele. Foi quando uma cadeirada causou tumulto no debate. Datena acabou expulso, e Marçal foi de ambulância até um hospital.
RESPOSTA DE DATENA
Segundo Eduardo Leite, advogado de Datena, sua equipe ingressou com 12 ações na Justiça, dentre representações criminais, direitos de respostas e pedidos de remoção de posts ofensivos nas últimas semanas, e que todas as decisões do judiciário eleitoral teriam sido favoráveis.
Além disso, o advogado afirma que nos próximos dias será protocolado mais um processo milionário por danos morais com base nas ofensas desferidas contra o apresentador. "O Marçal agiu com requintes de crueldade contra a dignidade do Datena, visto que as acusações foram mentirosas. O processo por assédio foi improcedente na justiça trabalhista, e na esfera criminal foi arquivada sem qualquer prova", afirma Leite.
O advogado comenta ainda que os processos civis por danos morais serão suspensos até a decisão final com trânsito em julgado dos processos criminais de lesão corporal, denunciação caluniosa e difamação.
"Desta forma, consideramos que diante dos fatos e das medidas tomadas, esperamos que a Justiça Eleitoral e a comum continuem a responder com celeridade."
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