PL muda vices em duas cidades no Estado
Partido de Bolsonaro mudou nomes em São Mateus e Laranja da Terra por determinação da Justiça, mas chapas seguem puro-sangue
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O PL realizou duas substituições em candidatos a vice em chapas puro-sangue no Estado. Ambas as mudanças foram motivadas por decisões da Justiça Eleitoral, que entendeu que os candidatos originais não haviam transferido seus domicílios eleitorais para as cidades onde concorreriam dentro do prazo exigido.
Em São Mateus, o candidato a prefeito Nilis Castberg (PL) tinha como vice Marcos Felipe Bastos (PL), que foi considerado inapto pelo TSE por ter feito a transferência de seu domicílio eleitoral no dia 17 de abril, 5 meses e 19 dias antes do 1º turno das eleições, quando o limite é de 6 meses.
Com isso, ele apresentou carta de renúncia à candidatura e foi substituído pela professora Musa Marina Guimarães Freitas, com o nome de urna Professora Musa.
Bastos havia sido denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, em Brasília. Foi preso, solto e retornou ao Estado cumprindo medidas cautelares, incluindo uso de tornozeleira eletrônica.
Já em Laranja da Terra, no Noroeste do Estado, o sargento da Polícia Militar Nivaldo Aparecido da Silva foi considerado inapto pelo mesmo motivo. Transferiu seu título eleitoral no dia 18 de abril, 5 meses e 18 dias antes do pleito.
Ele, que estava na chapa encabeçada por Helder Perozini (PL), acabou sendo substituído por outro sargento da PM: Nilton Cesar Gabrecht, que utiliza o nome de urna Sargento Gabrecht.
Jerônimo Monteiro
Já em Jerônimo Monteiro, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-ES) decidiu que Wanderley (Agir) não poderá ser candidato à prefeitura. O TRE julgou ação apresentada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) que havia sido ajuizada, inicialmente, pela coligação formada por PSB, PSDB, Cidadania, PT, PV, PCdoB e PSD, que apoia Zé Valério (PSD).
Segundo a decisão, Wanderley está impedido por ter sido condenado por improbidade administrativa e também por estar oficialmente filiado ao Agir, justamente por ter perdido seus direitos políticos por oito anos. A reportagem tentou localizar Wanderley para obter informações sobre se ele irá recorrer da decisão, mas não conseguiu localizá-lo.
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