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Maioria feminina em 17 chapas a vereador

Mesmo sendo a maior fatia entre eleitores, elas representam um terço dos candidatos e só fora da Grande Vitória são maioria para câmaras


Imagem ilustrativa da imagem Maioria feminina em 17 chapas a vereador
Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Espírito Santo |  Foto: Dayana Souza/AT

Apesar de serem a maioria entre os eleitores no Estado, as mulheres representam apenas 33% de todos os candidatos nas eleições deste ano no Espírito Santo. Muito por conta disso, também são poucos os partidos no Estado que montaram chapas de candidatos a vereadores com maioria feminina.

Levantamento realizado pela reportagem, com base em dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), concluiu que, em todo o Estado, apenas 17 chapas de vereador têm maioria feminina. E nenhuma delas está na Grande Vitória.

Na hora de formar as chapas, cada partido precisa ter, no mínimo, 30% de seus candidatos a vereador do sexo feminino e do sexo masculino. Ou seja, não é proibido ter maioria de candidatos homem ou mulher, contanto que o outro gênero represente ao menos 30% da chapa.

Dentre as 17 chapas com maioria feminina no Estado, há uma federação, formada por PT/PCdoB e PV em Muqui, que formou chapa com cinco candidatas mulheres e quatro homens. Há também casos de chapas com poucos candidatos.

É o caso do PL em Mucurici, que tem três candidatos a vereador, sendo duas mulheres e dois homens, segundo o TSE. O mesmo ocorre com o PSB em Colatina, o PCdoB em Itaguaçu e com o Psol em Atílio Vivácqua.

Um dos casos de maior número de mulheres em uma chapa para vereadores é o do PSDB em Guaçuí: o partido optou por ter seis candidatas mulheres e três candidatos homens em sua chapa.

“Inicialmente instalamos um núcleo de candidaturas femininas, fomos cadastrando, treinando e, quando percebemos, já tínhamos uma chapa completa só de mulheres. E aí optamos por só completá-la com alguns candidatos homens”, conta o presidente municipal do PSDB em Guaçuí, Márcio Couzi, que relata que os candidatos homens agem com naturalidade sobre a situação.

Couzi relata que deu total autonomia ao PSDB Mulher para atuar no município, o que resultou na alta procura de mulheres para se filiar ao partido na cidade.

“Estamos dando voz às mulheres, que só precisam de uma oportunidade para fazer um bom trabalho. Temos representantes de diversos segmentos da sociedade, como idosas, negras, empreendedoras...”, afirma.

Dezenove disputam prefeituras

Se o número de chapas de vereadores com maioria de mulheres é pequeno, o mesmo ocorre com as candidaturas ao cargo de prefeita: Dos 276 candidatos no Estado, só 19 são mulheres. Três delas estão na Grande Vitória: Camila Valadão (Psol), na capital; Célia Tavares (PT), em Cariacica; e Luzinete Deolindo (DC), em Viana.

O partido com mais candidatas mulheres a prefeituras é o Psol, com cinco, seguido do PL, com quatro. PT, Podemos e MDB têm dois cada, e Agir, DC, PP e PSB têm apenas uma cada.

Uma das duas candidatas do MDB, inclusive, busca a reeleição: Ana Malacarne foi a única mulher a ser eleita para comandar um Executivo Municipal em 2020, quando ainda era filiada ao extinto DEM. Agora, ela tenta se manter no comando de São Domingos do Norte por mais quatro anos. Seu único adversário, segundo dados do TSE, é Pedro Pão (PSD).

Curiosamente, apenas duas candidatas a prefeita no Estado formam chapa com vices mulheres: em Itaguaçu, Naciene (PP) tem como candidata a vice Soninha (PP); já em Atílio Viváqcua, Lana Roppe (Psol) tem como vice Aldimara (Psol). Todas as outras têm homens como candidato a vice.

Além de Aldimara e Soninha, outras 58 mulheres são candidatas a vice-prefeita em chapas encabeçadas por homens.

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