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Espírito Santo

“Temos que descriminalizar as drogas”, diz Capitão Sousa

Candidato ao governo do Estado disse que, se eleito, vai desmilitarizar a Polícia Militar e migrar a categoria para se enquadrar na CLT


Imagem ilustrativa da imagem “Temos que descriminalizar as drogas”, diz Capitão Sousa
Sousa disse que o problema das drogas é uma questão de saúde pública e que não cabe a um soldado resolvê-lo |  Foto: Reprodução TV Tribuna

O candidato ao governo do Estado Capitão Vinícius Sousa (PSTU) disse ontem na sabatina realizada pela TV Tribuna que, se for eleito, irá desmilitarizar a Polícia Militar, migrando a categoria para se enquadrar na CLT, e vai descriminalizar as drogas no Estado.

“Precisamos de instituições policiais vocacionadas e preparadas, para primeiro, respeitar o policial, o trabalhador da segurança pública, e também sobre tudo, para atender a população de maneira mais eficaz”, explica.

Ele disse que no modelo atual, onde existe a divisão entre polícia militar e polícia civil, e cada uma faz uma parte diferente do trabalho, a integração das forças de segurança é difícil por causa da rigidez das instituições, e que esse modelo não foi criado para atender a população “respeitando o trabalhador”.

Além desse assunto, o candidato comentou sobre outro projeto de campanha, que passa pela descriminalização e legalização das drogas no Estado.

“Hoje a população está metida em uma guerra, e isso é péssimo. Não há como levar paz para as comunidades, se nós continuarmos entendendo que cabe ao soldado da polícia resolver o problema de uso de drogas, que cabe ao soldado tratar com uma pessoa que tenha dependência química”, argumenta o candidato.

Para ele, o uso de drogas é uma questão de saúde pública, e que precisa ser resolvido por esse setor, com mais investimos na área.

“O problema das drogas é seríssimo, aflige inúmeras famílias, mas a guerra (contra as drogas) mata mais. Não é criando um novo problema que nós solucionaremos a questão das drogas”, pontua Capitão Vinícius.

Ao ser questionado pelo apresentador George Bitti se ele achava que liberar o uso das drogas resolveria o problema da guerra do tráfico, o candidato disse que “liberado já está”, mas falta uma regulamentação e descriminalização do uso para resolver essa situação.

A entrevista faz parte das sabatinas que estão sendo realizadas no Tribuna Notícias, às 12 horas. Capitão Vinícius Sousa foi o quarto dos sete candidatos ao governo estadual que estão programados para responderem perguntas sobre temas como saúde, segurança pública e educação.

A ordem dos entrevistados foi definida via sorteio. Hoje, o entrevistado será o candidato Guerino Zanon (PSD).

Fim do vestibular em pauta

O candidato ao governo do Estado Capitão Vinícius Sousa (PSTU)  foi questionando pela reportagem da A Tribuna sobre o seu projeto de criar uma Universidade Estadual, e respondeu que pretende atender a uma demanda de ensino da sociedade capixaba e que se for eleito a entrada na universidade será feita sem vestibular.

“Essa universidade precisa estar em todos os municípios e precisa atender todas as regiões do Estado. Ela tem que atender a uma demanda da população. Como, por exemplo, em uma reforma agrária que precisa ser implementada no Estado, essa universidade irá assessorar o pequeno agricultor, com profissionais especializados e focados”, explica.

O candidato do PSTU continua dizendo que cada região terá um campus universitário e que em cada unidade será definida baseada nas demandas regionais de cursos e profissões.

“Não adianta ir para o interior e colocar cursos de Engenharia Química, por exemplo, se não tiver demanda na região para esses profissionais. Serão oferecidos todos os cursos na universidade, mas cada campus com suas demandas próprias”, argumenta.

O candidato também defendeu o fim do vestibular para ingresso nas universidades, argumentando que todos os jovens têm direito de estudar e que existem recursos necessários para que isso seja posto em prática.

“Temos que acabar com o Prouni, com o Fies, tirar os recursos direcionados para universidades particulares e usar esse dinheiro para promover e abrir vagas diretas em universidades federais e estaduais que atendam todas as pessoas que queiram estudar e fazer um curso superior”, conclui.

Reestatização de empresas que já foram privatizadas

Sobre a reestatização, uma das bandeiras de sua campanha, Capitão Vinícius Sousa disse que pretende tornar novamente estatais empresas que passaram por privatização, e impedir que outras companhias sejam vendidas.

Além de citar a Codesa, já privatizada pelo governo federal, ele disse que ESGás, Banestes e Cesan estão prestes a passar pelo processo.

“Vamos chamar a população e, como liderança política, convocar as massa para assim retomarmos nossas riquezas. Temos hoje, além da ESGás, que está na bandeja em processo de entrega, o Banestes e a Cesan. Quero dizer para os trabalhadores dessas empresas, que no nosso governo eles têm seus empregos garantidos. Não existirá a menor chances de privatização”.

O candidato continuou dizendo que os trabalhadores correm perigo de perder seus empregos casos essas empresas sejam privatizadas, já que não existe garantia de manutenção de todos os postos de trabalhos se algum grupo privado assumir o controle.

“Asseguramos que não vamos privatizar, e ainda assim serão feitos todos os investimentos necessários em modernização e estrutura, para os funcionários atenderem a população com qualidade. Queremos um Banestes, uma Cesan, 100% públicos, com mão de obra local”.

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