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Espírito Santo

“Meu partido é o único de direita, o resto é de centro”, afirma Cláudio Paiva

O candidato ao governo disse que, se for eleito, irá aumentar o salário da PM para um valor igual à média do setor em todo o País


Imagem ilustrativa da imagem “Meu partido é o único de direita, o resto é de centro”, afirma Cláudio Paiva
George Bitti e Bruna Maria com Paiva, que disse que, se fosse PM, teria aderido à greve no Estado em 2017 |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

O candidato ao governo do Estado Cláudio Paiva (PRTB) afirmou na segunda-feira (29), durante entrevista à TV Tribuna, ser o único candidato verdadeiramente de direita e prometeu que, caso seja eleito, irá aumentar o salário da Polícia Militar para um valor igual à média ponderada do setor no resto do Brasil. 

Bolsonarista declarado, Paiva afirmou aos apresentadores George Bitti e Bruna Maria que seu partido, o PRTB, é o único verdadeiramente de direita na disputa pelo governo estadual durante fala sobre a implantação de escolas cívico-militares de tempo integral no Estado. Ele chegou a prometer colocar pelo menos 50% das escolas estaduais para funcionar no sistema integral. 

“Quando o (vice-presidente da República) General Mourão fazia parte do nosso partido, ele forneceu duas escolas cívico-militares para Guarapari, mas os políticos de lá não aceitaram”, afirmou.

“Quero que o eleitor esteja ciente de que o PRTB é o único partido de direita genuinamente nessas eleições. Os outros são de centro. Tenho certeza de que Bolsonaro está olhando aqui para o Estado”. 

Questionado sobre como faria essa implantação na rede pública de educação, ele foi categórico, e disse que, em 2023, irá a Brasília pedir ao Presidente que, segundo ele, será Jair Bolsonaro (PL). 

“Vou lá bater na porta do presidente e pedir apoio para colocar essas escolas. E eu tenho certeza absoluta de que vai ser o Bolsonaro quem vai ganhar as eleições”.

No tema segurança pública, a greve da Polícia Militar em 2017 foi lembrada. Questionado sobre o que faria se a situação se repetisse, Paiva disse concordar com a decisão dos policiais naquela época e prometeu aumentar o salário da categoria. 

“Se eu fosse PM, teria agido da mesma forma. Mas no meu governo não vai ter greve. Nós vamos igualar na média ponderada os salários daqui com o do resto do Brasil. Vamos conversar não só com a PM, mas com a PC também”.  

A entrevista faz parte das sabatinas que estão sendo realizadas no Tribuna Notícias, às 12 horas. Paiva foi o primeiro dos sete candidatos ao governo estadual que estão programados para responderem perguntas sobre temas como saúde, segurança pública e educação.

A ordem dos entrevistados foi definida via sorteio. 

“PL não quis nos atender”

Após se autointitular “único candidato verdadeiramente de direita” para o governo do Estado, Claudio Paiva explicou que tentou firmar uma aliança com o PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, mas disse não ter tido retorno.

O PL tem como candidato ao governo estadual o ex-deputado Carlos Manato que, de acordo com Paiva, teria ignorado o PRTB.    

“Tentamos umas 15 vezes falar com o PL. Nem atenderam nossos telefonemas. Eles acham que estão eleitos porque têm a mão do Bolsonaro sobre eles. Não é assim que a banda toca. Politizaram, pegaram o Bolsonaro e acham que é só deles”, afirma. 

“O Presidente só não se filiou ao PRTB porque não temos horário, dinheiro ou TV. Somos um partido pequeno. No coração dele, ele queria estar conosco. Procurou o PL que é de centro e ele já passou por lá”, completou. 

Para justificar o motivo de seu partido ter sido “ignorado”, Paiva afirma que falta ao PL humildade.  Apesar disso, diz que irá pedir votos a Manato caso vá para o segundo, e que votaria no ex-deputado caso o mesmo dispute eventual segundo turno com o atual governador Renato Casagrande (PSB). 

“Quem vai para o  segundo turno sou eu. Será um aborto da natureza se não formos. Mas se for Manato com Casagrande, eu não vou apoiar Casagrande. Ou seja, apoio Manato, e falo com ele como se deve fazer política, que é com comunicação, já que ele não se comunica com ninguém”, afirma. 

“E eu sei que o Manato vai ler, então o recado que eu dou é: vocês perderam uma grande oportunidade de ter um grande vice do lado deles, de ter um partido sério. O PL perdeu uma grande oportunidade por falta de humildade”, completa.

Ele que não apareceu para conversar, afirma Manato

Carlos Manato foi procurado para repercutir as afirmações de Paiva e as negou categoricamente, afirmando que o PRTB simplesmente não apareceu para conversar com o PL. 

“O PRTB esteve uma vez conosco, há muito tempo. Ele simplesmente não apareceu para conversar depois e decidimos respeitar a candidatura dele. Ele, inclusive, entrou na disputa de última hora, porque o PRTB originalmente teria o Antônio Bungenstab como candidato”, afirmou.

Ele ainda negou haver algum clima de “já ganhou” internamente no PL. “Não existe. Ainda mais quando há uma máquina pública com poder imenso do outro lado. Não vou ficar batendo boca, converso com todo mundo, com ele, com Audifax, com Guerino. Respeito todas as candidaturas”.

Filiado ao PRTB e candidato a deputado federal, Fábio Rios é membro do grupo B-38, um dos  maiores grupos de apoio ao presidente Jair Bolsonaro no País. Ele também negou as falas de Paiva. 

“Não procede. Desde antes de me filiar ao PRTB eu vinha tentando fazer uma aliança entre o partido e o PL. Não sei qual é o objetivo dessa fala do Paiva. O grupo B-38 só apoia quem Bolsonaro apoiar oficialmente. Se insistirem nisso, já falei que vou desistir de disputar   as eleições neste ano. Não vou fazer parte dessa divisão ”.

Saiba mais | Próximos entrevistados

Por ordem de sorteio, feito na presença dos assessores dos candidatos, o primeiro a responder as perguntas da equipe da Rede Tribuna foi o candidato Cláudio Paiva (PRTB).

Após Paiva, a ordem dos entrevistados é a seguinte: Aridelmo Teixeira (Novo) nesta terça-feira (30); Audifax Barcelos (Rede) será o entrevistado de quarta-feira (31); e Vinícius Sousa (PSTU) será o entrevistado da próxima quinta-feira (1º). Já na sexta-feira (02), será a vez de Guerino Zanon (PSD). 

As sabatinas retornam na segunda-feira seguinte, dia 5 de setembro, com Renato Casagrande (PSB) sendo o entrevistado, e serão encerradas na terça-feira (dia 6) com Carlos Manato (PL) sendo sabatinado.

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