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Política

Deputado quer remédio grátis à base de cannabis

Projeto de lei prevê que unidades de saúde, no Estado, forneçam o medicamento que ajuda no tratamento de diversas doenças


Um projeto de lei que tramita na Assembleia Legislativa, de autoria do deputado Bispo Alves (Republicanos), prevê que unidades de saúde do Estado e redes privadas conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) possam fornecer gratuitamente medicamentos à base de canabidiol, substância encontrada da cannabis sativa (maconha). 

De acordo com a justificativa do Projeto de Lei 77/2023, remédios à base de canabidiol em associação a outras substâncias têm se mostrado cientificamente eficaz para o tratamento de  quadros de diversas doenças e síndromes, como a epilepsia refratária, convulsões, autismo, câncer, dentre outras.

A ideia do projeto é destinar a oferta para as pessoas portadoras desses tipos de doenças, desde que haja alguma comprovação clínica de que o tratamento com o uso dessas substâncias realmente irá reduzir os sinais patológicos.

Imagem ilustrativa da imagem Deputado quer remédio grátis à base de cannabis
Alves: processo para aquisição do remédio ainda é muito burocrático |  Foto: Lucas S. Costa/Ales

Segundo o autor, embora desde o ano de 2015 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já autorize a importação dos produtos à base dessa substância, o processo ainda é considerado burocrático.  "O custo é elevado, o que dificulta o acesso de parte da população que necessita desse medicamento", argumenta o parlamentar.

Ainda segundo Bispo Alves, a iniciativa trazida pelo Projeto de Lei também tem objetivo de viabilizar o acesso para o tratamento com esses medicamentos, sem a necessidade da convocação do Poder Judiciário.

"Na atualidade, o Poder Judiciário surge como única alternativa para que seja possível a salvaguarda e a efetivação do direito ao acesso a esse tipo de tratamento".

Antes de passar pela apreciação dos outros deputados da Assembleia Legislativa, o Projeto de Lei 77/2023 de Bispo Alves  precisará ser analisado pelas comissões permanentes de Saúde, Finanças e Justiça. 

Depois, a medida será votada e, caso seja aprovada, enviada ao governador Renato Casagrande (PSB) para sanção ou veto. 

Caso o governador sancione o projeto de lei, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) terá prazo de 30 dias para que seja criada uma comissão de trabalho, com participação de técnicos e representantes de associações sem fins lucrativos de apoio e pesquisa ao canabidiol e de associações representativas de pacientes.

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