Casagrande recebe indicações de aliados para novo secretariado
Nomes de partidos que apoiaram o governador nas eleições vão estar entre os novos secretários, mexendo com cargos eletivos
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O governador Renato Casagrande (PSB) somente irá anunciar seu novo secretariado para o mandato de 2023-2026 a partir de dezembro. Porém, nos bastidores, há relatos de nomes e partidos aliados que teriam feito indicações ou mostrado interesse em integrar o secretariado.
Segundo o presidente do PSB-ES, Alberto Gavini, o governador não começou a tratar do tema ainda e só começará a pensar no secretariado após o retorno de sua viagem ao exterior para participar da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2022 (COP-27), que começou esta semana e se encerra no próximo dia 18.
Porém, interlocutores afirmam que uma coisa é certa: os partidos aliados serão prestigiados.
O Podemos, por exemplo, teve papel considerado importante em municípios estratégicos, como Vila Velha, para reeleger o governador. E por isso, segundo fontes, estaria buscando uma pasta de destaque no próximo mandato.
O presidente estadual do Podemos, o deputado federal eleito Gilson Daniel, já foi secretário de Economia e Planejamento na atual gestão de Casagrande.
Gilson Daniel foi procurado, mas não quis se manifestar nem sobre seu possível retorno, nem sobre a possível presença de um correligionário a um secretariado.
Dentre outros partidos que devem receber ao menos um representante no secretariado, está o PSDB. No caso tucano, a tendência é de que o vice-governador eleito, Ricardo Ferraço, assuma ao menos uma pasta. Ele já avisou, durante a campanha eleitoral, que Casagrande o quer coordenando as ações do governo na área da agricultura.
Porém, há ainda a hipótese de Ricardo assumir uma função “generalista” como vice, permitindo que o PSDB tenha outro representante no secretariado, não necessariamente na pasta de agricultura.
O vice-presidente da sigla, Oziel Andrade, foi procurado, mas não respondeu aos questionamentos da reportagem.
Membros do próprio PSB também poderiam integrar a equipe. Nos bastidores, o deputado eleito Tyago Hoffmann poderia retornar ao posto de secretário e abrir uma vaga para o atual deputado Bruno Lamas seguir na Assembleia. Ou, ainda, Lamas assumir uma pasta.
Lamas foi procurado, mas não se manifestou. Hoffmann, porém, já havia negado a possibilidade no dia 1º de novembro à coluna Plenário do jornal A Tribuna.
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