Casagrande anuncia comitê para analisar impactos do tarifaço de Trump no ES
O novo comitê será coordenado pelo vice-governador, Ricardo Ferraço, e estabelecerá um diálogo com os setores afetados pelas tarifas
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O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, anunciou, nesta terça-feira (22), a instalação de um novo comitê no Estado que irá estabelecer uma relação de diálogo com setores afetados pelas tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Brasil.
Segundo o governador, o comitê, que será coordenado pelo vice-governador, Ricardo Ferraço, tem como objetivo avaliar os impactos diretos das aplicações das tarifas para o setor produtivo capixaba e acompanhar as medidas tomadas pelo governo Federal.
Além disso, o comitê propõe a tomada de decisões que amenizem a situação, criando planos que protejam os empreendedores, os empregos e as oportunidades no Espírito Santo.
“Vamos criar esse comitê para analisar todas as decisões e medidas adotadas pelo Governo Federal em resposta às tarifas impostas pelo governo norte-americano. Será importante também para a gente conversar com os setores afetados com o objetivo de proteger as suas atividades no Espírito Santo, bem como dos empregos gerados e a ação dos empreendedores. Vamos analisar os efeitos das tarifas, caso sejam mantidas, sobre a receita do Estado e municípios, bem como da necessidade da adoção de alguma medida para conter despesas”, explicou Casagrande.
A iniciativa conta com o apoio da Secretaria de Desenvolvimento, Secretaria da Fazenda, Secretaria da Economia e Planejamento, bem como da instituições capixabas Bandes e Banestes.
A criação do comitê é motivada pelo fato de que, de acordo com a Secretaria de Comércio Exterior, o Espírito Santo é o segundo Estado mais afetado pelas tarifas impostas sobre os produtos brasileiros, considerando que 28,5% de suas exportações são direcionadas aos Estados Unidos.
O vice-governador vê as tarifas como um ponto muito negativo para o país, para a população e, especialmente, para o Estado. Para ele, a criação do grupo pretende mitigar os efeitos das medidas empregadas.
"Somos uma das economias mais dependentes do comércio exterior, com um grau de abertura que é o dobro da média dos estados brasileiros. Rochas ornamentais, siderurgia, papel e celulose, além de produtos do agro como café, frutas e macadâmia serão fortemente atingidos se essa nova taxação vingar. Estamos constituindo esse grupo de trabalho para estarmos bem próximos aos segmentos produtivos, para entender com precisão e clareza esse impacto e definir as medidas que poderemos adotar para mitigar efeitos”, pontuou o vice-governador e coordenador do comitê.
*Com informações da Assessoria de Comunicação do Governo
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