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Política

Bolsonaro diz que não tomará vacina contra a covid-19


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O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira, 15, que não vai tomar a vacina contra a covid-19. A declaração foi dada ao apresentador José Luiz Datena, da TV Band. Ele já foi diagnosticado com a doença em julho, mas cientistas ainda não sabem por quanto tempo as pessoas ficam protegidas de se infectar novamente.

Bolsonaro ainda afirmou que "vai dar sinal verde" para qualquer imunizante contra a doença que tenha registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

"Eu não posso falar. Como cidadão é uma coisa e como presidente é outra. Mas como eu nunca fugi da verdade, eu digo: Eu não vou tomar a vacina. Se alguém acha que a minha vida está em risco, o problema é meu e ponto final", afirmou.

"Você tomando a vacina, daqui a dois, três ou quatro anos vai ter que tomar de novo, caso contrário vai poder ser infectado. temos que respeitar quem não queira tomar. Não pode ser obrigatória", completou.

Inicialmente, o presidente manifestou resistência à Coronavac, vacina desenvolvida pelo laboratório chinês e o Instituto Butantã, ligado ao governo de São Paulo, de João Doria (PSDB), adversário político de Bolsonaro. Nos últimos dias, porém, o governo federal tem afirmado que vai adquirir todos os imunizantes que tenham registro da Anvisa.

Sobre tomar a imunização, Bolsonaro tem repetido que não haverá obrigatoriedade de tomar a vacina, tema que será discutido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) esta semana. A postura é diferente de outros líderes, como os ex-presidentes americanos Barack Obama, George Bush e Bill Clinto, que disseram que pretendem tomar o imunizante com cobertura das TVs, como forma de aumentar a confiança da população.

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