X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Política

AGU pede bloqueio de bens de mais 40 suspeitos de participarem de ataques

Suspeitos estão entre os que foram presos em flagrante por invasão e depredação de prédios da Praça dos Três Poderes


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem AGU pede bloqueio de bens de mais 40 suspeitos de participarem de ataques
Móveis e janelas danificadas no Palácio do Planalto. |  Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A AGU (Advocacia-Geral da União), órgão responsável pela representação jurídica do governo, pediu em nova ação à Justiça Federal do Distrito Federal o bloqueio de bens de 40 pessoas suspeitas de invasão e depredação de prédios da Praça dos Três Poderes no último dia 8.

Na última sexta-feira (20), a Justiça autorizou que fossem bloqueados até R$ 18,5 milhões em bens de 52 pessoas e sete empresas sob suspeita de patrocinar os atos.

Leia mais: 

Homem filmado ao destruir relógio no Palácio do Planalto é preso pela PF
Brasília: Moraes mantém prisão de 354 investigados por atos de vandalismo

Agora, a AGU pede a inclusão no bloqueio de novos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que foram presos em flagrante durante os ataques ao Congresso, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal. É solicitada a indisponibilidade de imóveis, veículos, valores em contas bancárias e outros bens.

Não há, por enquanto, uma solicitação de que esse valor de bloqueio seja maior. Segundo a AGU, a quantia leva em consideração as estimativas de danos apresentadas pelos Três Poderes.

A AGU informa que a solicitação, que está em segredo de justiça, afirma que os suspeitos "participaram da materialização dos atos de invasão e depredação de prédios públicos federais (...) tanto que em meio a esses atos foram presos em flagrante como responsáveis pelos atos de vandalismo nas dependências dos prédios dos três Poderes da República e em face dos mesmos foi decretada prisão preventiva".]

"[Os suspeitos] participaram ativamente em atos ilícitos dos quais, mais que os danos materiais ao patrimônio público federal objeto desta ação, resultaram danos à própria ordem democrática e à imagem brasileira", diz o órgão.

O segredo de justiça é justificado porque a ação contém informações relacionadas a autos de prisão em flagrante e medidas investigativas em curso.

A ação, segundo a AGU, foi elaborada a partir de documentos da Polícia Civil do Distrito Federal e da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que decretou a prisão preventiva dos suspeitos.

A Justiça havia bloqueado R$ 6,5 milhões, no último dia 12, em bens e direitos de pessoas, entidades e empresas que teriam envolvimento com os ataques golpistas. Esse valor foi expandido para R$ 18,5 milhões.

Na decisão de sexta-feira (20), o juiz federal Francisco Alexandre Ribeiro afirmou que os bloqueios tem como objetivo "assegurar o ressarcimento dos milionários danos patrimoniais causados ao erário público".

Alguns dos réus que tiveram bens bloqueados teriam financiado o transporte de bolsonaristas a Brasília.

"Os réus tiveram papel decisivo no desenrolar fático ocorrido no último dia 8 de janeiro de 2023 e, portanto, devem responder pelos danos causados ao patrimônio público federal e derivados desses atos", afirmou a AGU no primeiro pedido feito à Justiça para bloqueio dos bens.

"A gravidade dos fatos praticados e nos quais os réus se envolveram, que, mais que lesar o patrimônio público federal, implicaram ameaça real ao regime democrático brasileiro, impõe uma resposta célere e efetiva", acrescentou.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: