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Polícia

Vizinhos se organizam e ajudam a polícia a combater crimes nos bairros

Moradores ficam de olho em atitudes suspeitas que acontecem nos bairros e acionam a Polícia Militar em grupos de WhatsApp


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Imagem ilustrativa da imagem Vizinhos se organizam e ajudam a polícia a combater crimes nos bairros
"Essa troca de informações entre moradores, comerciantes, vigilantes e polícia é fundamental" - Paulo Vitor Aquino Dal Col, morador da Mata da Praia |  Foto: Leone Iglesias / AT

Unidos com o mesmo propósito, como descrevem aqueles que estão focados na segurança, vizinhos estão se organizando e ajudando a polícia a combater crimes nos bairros. Para isso, a tecnologia tem sido aliada.

Através de grupos em aplicativos de mensagens (WhatsApp), eles ficam de olho em atitudes suspeitas que acontecem nos bairros e, prontamente, acionam a Polícia Militar.

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Nos exemplos, a Mata da Praia, em Vitória, como conta Paulo Vitor Aquino Dal Col, ex-presidente da Associação dos Moradores do bairro.

“Existe um grupo da Associação de Moradores em que trocamos informações sobre o bairro, inclusive sobre segurança. Percebemos que há cerca de 20 dias houve casos semelhantes de furtos em que a pessoa pulava portão e muro de casas e condomínios para furtar bicicletas e objetos em garagem”.

Alguns moradores, segundo ele, divulgaram imagens do autor desse crime. “Vimos que era o mesmo. Através de um link feito com a Polícia Militar pela Rede Comunidade Segura, vimos que a PM já estava mapeando casas que ele invadia aqui e em outros bairros”.

Na última terça-feira (15), o criminoso foi preso. “Tivemos a notícia que um dos vigilantes reconheceu esse homem na hora que ele passou, o seguiu de bicicleta e foi informando onde ele estava até que a PM conseguiu prendê-lo”.

Para ele, essa troca de informações é fundamental. “Foi assim que a informação chegou no vigilante da Mata da Praia e ele conseguiu identificar o suspeito e auxiliar na prisão”, elogiou.

O capitão Vitor Nunes Lima, subcomandante da 12ª Companhia Independente da Polícia Militar, contou que o acusado já havia sido preso neste ano e solto e tem passagens por furto e roubo. À polícia, ele disse que é usuário de drogas.

Em Jardim Camburi, Vitória, moradores e comerciantes também se unem em grupos de WhatsApp.

Bruno Malias, ex-presidente da Associação Comunitária de Jardim Camburi e morador do bairro, conta que esses grupos são importantes ferramentas e já ajudaram até a prender bandidos.

“Em um dos exemplos, um furto em uma loja autônoma, que não tem pessoas e fica na avenida Dante Michelini. O proprietário viu, lá nos Estados Unidos, entrou em contato com a gente e nós conseguimos acionar a polícia. A tecnologia realmente ajuda”.

Programa aproxima moradores da Polícia Militar

Além de grupos de WhatsApp criados por moradores e comerciantes, em alguns bairros há também o programa Rede Comunidade Segura, da Polícia Militar.

Por meio dessa ferramenta, moradores, comerciantes e síndicos de condomínios, por exemplo, conseguem acionar a Polícia Militar (PM) em tempo real.

Capitão Vitor Nunes Lima, subcomandante da 12ª Companhia Independente da PM, conta que Jardim Camburi e Jardim da Penha – que abrange outros bairros, como Mata da Praia, Pontal de Camburi, Bairro República e grande Goiabeiras – já têm esse programa.

Somente os grupos de Jardim Camburi e Jardim da Penha já contam com cerca de mil membros. Alguns bairros da Serra também já são contemplados pelo programa, que está em fase de ampliação para outras localidades.

Um dos exemplos de bairros que irá contar com essa ferramenta é Itapuã, Vila Velha, como destaca o advogado Valdenilson Lima, que é presidente da Associação de Moradores da Praia de Itapuã.

Ele conta que já existem grupos de WhatsApp de moradores do bairro que ajudam na vigilância de casas e estabelecimentos comerciais. “Quando tem alguém com comportamento estranho eles já trocam informações no grupos, bem como acionam a PM”.

A novidade agora é que a associação de moradores iniciou recentemente, em parceria com Polícia Militar, o Programa Rede Comunidade Segura que, em breve, será implantado no bairro.

“Amanhã (quinta-feira, 17), às 17 horas, teremos na sede da Associação de Moradores a segunda edição da nossa reunião com a Polícia Militar para tratarmos de assuntos relacionados ao programa”, disse.

Já a Polícia Civil orientou as vítimas a registrarem as ocorrências em qualquer delegacia, a fim de identificar os suspeitos e aplicar a devida punição.

“O Disque-Denúncia 181 é uma ferramenta crucial para a população auxiliar a polícia, fornecendo informações que possam levar à prisão dos criminosos, disponível também pelo site disquedenuncia181.es.gov.br. O anonimato é garantido. Em casos de crimes em andamento, recomenda-se acionar o número de emergência 190”, disse, por nota.


Depoimentos

Resposta é rápida

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Bruno Malias, ex-presidente da Associação Comunitária de Jardim Camburi e morador do bairro |  Foto: Fábio Nunes / AT

“Temos o grupo da Associação Comunitária de Jardim Camburi (ACJAC), além de outros, como de comerciantes. Todos atuam com o mesmo propósito: auxiliar na segurança do bairro. A gente recebe informações no grupo e liga imediatamente para a 12ª Companhia da PM, no 3636-7318. A resposta é rápida”.

Ferramenta importante

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Angelo Delcaro, coordenador-geral da Associação dos Moradores de Jardim da Penha |  Foto: Divulgação

“Na greve da Polícia Militar, em 2017, surgiram os primeiros grupos de WhatsApp do bairro. De lá pra cá, muitos outros foram sendo criados com pautas gerais e de segurança. Além disso, a 12ª Companhia tem um grupo fechado que a polícia manda notícias o tempo inteiro sobre ações. Já os grupos de segurança que falam mais de furtos e roubos são abertos à comunidade. Todos são ferramentas importantes para combater os crimes contra o patrimônio”.

Mais monitorada

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André Rato, morador do bairro |  Foto: Divulgação

“A Mata da Praia está cada vez mais monitorada com grupos de WhatsApp, com vigilantes de rua mais atentos, a polícia marcando muita presença, a patrulha de bairros circulando de bicicleta o tempo inteiro, a Guarda Municipal agindo. Esse bairro tem muita alameda, rua sem saída, pracinhas, mas está tudo monitorado. Vagabundo aqui não tem vez, tanto é que um foi preso ontem (terça-feira, 15).”

Em tempo real

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Valdenilson Lima, advogado e presidente da Associação de Moradores da Praia de Itapuã |  Foto: Divulgação

“Em parceria com a Polícia Militar, a associação de moradores iniciou o programa Rede Comunidade Segura, que contará com grupo de WhatsApp com a participação de moradores, comerciantes e síndicos, sob o monitoramento da PM. Essa ferramenta será usada para troca de informações, dicas de segurança e até para fazer denúncias em caso de furtos ou roubos, para que a polícia possa ter a informação em tempo real e agir rapidamente”.

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