Turista acusa instrutor de asa delta de importunação sexual durante voo
Um instrutor de asa delta está sendo acusado de importunação sexual por uma turista de 28 anos. A jovem teria pedido ao instrutor que a levasse junto para um salto de asa delta que foi realizado na última quarta-feira (03), em Bertioga, litoral de São Paulo. Porém, durante o voo, o instrutor teria passado a mão nas coxas da jovem e ainda puxado sua mão na direção de seu órgão genital.
A turista compareceu à Delegacia Sede da cidade e relatou às autoridades que estava na praia, próximo ao bairro Jardim das Canções, com a irmã, quando o instrutor se aproximou para pegar o equipamento de asa delta.
Segundo o site G1, a jovem perguntou se o rapaz faria um voo, e se poderia ir junto, já que sempre teve vontade de ter a experiência. Ainda de acordo com a turista, o rapaz respondeu que realmente voaria, e falou que ela poderia ir com ele.
Durante o voo, ela afirma que o instrutor começou a apalpar suas coxas, e pegou a mão dela para apalpar o órgão genital dele. Em seguida, ao aterrissar na Praia de Itaguaré, ela relata que ele colocou o órgão genital para fora e pediu que ela fizesse coisas obscenas.
Ainda conforme o depoimento, o homem tentou beijá-la e abraçá-la, porém, durante todas as tentativas de importunação, ela se esquivou, mas ele continuava insistindo. Após o ocorrido, ela procurou a Polícia Civil para registrar a ocorrência.
O caso está sendo investigado como importunação sexual pela delegacia sede de Bertioga. A Lei Federal nº 13.718/2018, mais conhecida como Lei de Importunação Sexual, tornou crime "praticar contra alguém e sem a sua anuência ato libidinoso com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro", com pena que pode variar de um a cinco anos de prisão.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) confirmou que o caso foi registrado na tarde de quarta-feira (3) como importunação sexual pela Delegacia Sede de Bertioga. A polícia afirma que diligências estão em andamento visando ao esclarecimento dos fatos.
Questionada sobre o depoimento do suspeito, a Polícia Civil afirmou que o caso está sob segredo de Justiça, e que não pode passar mais detalhes.
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