Testemunha diz que Hilário andava armado e viu hematomas em Milena Gottardi
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A terceira testemunha a ser ouvida no primeiro dia de julgamento dos réus do assassinato da médica Milena Gottardi, foi a coordenadora da escola onde as filhas da vítima e do Hilário estudavam.
Durante o depoimento, a coordenadora comentou que após a separação, o acusado passou a buscar as crianças na escola armado e que em uma ocasião uma servidora se sentiu ameaçada.
Além disso, ela comentou que no dia do crime ele foi buscar as crianças mais cedo na escola. Em uma outra ocasião viu a médica Milena com hematomas no braço, que seriam frutos de agressões do acusado, mas que estavam disfarçados com maquiagem.
Já a segunda testemunha a ser ouvida, a médica nefrologista Lívia Maria Araújo Maia, comentou em depoimento que a vítima chegou a se disfarçar para buscar um advogado para a separação. Disse ainda que Hilário teria todas as senhas da médica de redes sociais e contas bancárias.
Estão sendo julgados o ex-marido de Milena, Hilário Antônio Fiorot Frasson; o ex-sogro, Esperidião Carlos Frasson – apontados como mandantes – ; além de Valcir da Silva Dias, Hermenegildo Palauro Filho, Dionathas Alves Vieira e Bruno Rodrigues Broetto.
Ao todo, segundo o Ministério Público do Espírito Santo (MPES), 38 pessoas serão ouvidas no decorrer da semana, sendo 19 delas arroladas pela acusação e 19 pela defesa do réu.
Presidido pelo Juiz Marcos Pereira Sanches, da 1ª Vara Criminal de Vitória, a audiência começou com a apresentação dos seis réus.
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