Técnico em radiologia que estava desaparecido é encontrado morto na Serra
Corpo de José Nilton estava dentro de uma casa e foi encontrado por vizinha
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Um técnico em radiologia de 56 anos foi encontrado morto dentro de uma casa no bairro Balneário de Carapebus, na Serra, na tarde desta quinta-feira (17). De acordo com informações da reportagem da TV Tribuna, o corpo da vítima, que foi identificada como José Nilton Furtado, apresenta sinais de violência.
Ainda segundo a apuração, o técnico estava desaparecido desde a última segunda-feira (14), quando foi visto pela última vez. José Nilton, que morava em Itacibá, Cariacica, ia apenas esporadicamente a residência que tinha na Serra e, há dois dias, não era visto pelos vizinhos.
Em depoimento para a Polícia Militar, o inquilino de José Nilton afirmou que, quando o viu pela última vez, o técnico estava acompanhado de dois homens dentro da casa. Na ocasião, vizinhos teriam ouvido um grande barulho vindo da residência, mas acharam se tratar de uma festa.
Na quinta-feira, após desconfiar do sumiço do técnico, uma irmã de José Nilton pediu que vizinhos fossem até a casa dele para buscar informações. Chegando no local, uma vizinha sentiu um forte odor vindo da casa e, ao tentar abrir a porta principal, percebeu que ela havia sido bloqueada por um sofá. Ainda assim, foi possível identificar o corpo do técnico em um cômodo da residência.
Por meio de nota, a Polícia Civil informou que o caso segue sob investigação da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Serra e, até o momento, nenhum suspeito foi preso.
O corpo de José Nilton foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), da Polícia Científica, localizado em Vitória, onde passará pelo processo de necropsia e, em seguida, será liberado para familiares. Ainda segundo a corporação, apenas após os exames será possível confirmar a causa da morte do técnico.
"Informações podem ser compartilhadas de forma sigilosa por meio do Disque-denúncia (181), que é uma linha de contato gratuita, disponível em todos os municípios do Estado. As informações passadas pela comunidade podem ser cruciais para o avanço das investigações", concluiu a corporação.
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