Suspeitos tentam fazer família refém e são baleados pela PM durante confronto no ES
Homem de 28 anos e adolescente de 17 anos ficaram feridos
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Uma ação da Polícia Militar terminou com dois suspeitos feridos no bairro Nova Carapina, na Serra, na noite desse sábado (19). De acordo com a corporação, militares foram até o local após receberem uma denúncia de que suspeitos armados estariam vendendo drogas.
Durante a ocorrência, os agentes encontraram um adolescente de 17 anos, que tentou fugir para dentro de uma residência ao notar a presença dos policiais. Em seguida, ele saiu do local armado e na companhia de um outro suspeito, de 28 anos, que também carregava uma arma.
Ainda segundo os militares, durante a fuga, a dupla realizou disparos contra os policiais e também tentou fazer uma família refém, o que deu início ao confronto. Os dois suspeitos foram atingidos e socorridos ao Hospital Jayme Santos Neves, onde seguem sob escolta policial.
Durante as buscas na casa em que eles estavam, foram apreendidos um carregador, 18 munições intactas e um cartucho de munição todos calibre .40, um carregador, 30 munições e cinco cartuchos de munição todos calibre 9mm, 1.058 pinos de cocaína, 180 pedras de crack, 30 pinos de haxixe, 63 buchas de maconha, 415g de maconha cortada e três tabletes da mesma droga.
Por meio de nota, a Polícia Civil informou que o suspeito de 28 anos foi autuado em flagrante por tentativa de homicídio qualificado, corrupção de menores e tráfico de drogas. Ele será encaminhado ao Centro de Triagem de Viana (CTV), assim que receber alta médica.
Já o menor de idade foi autuado por ato infracional análogo ao crime de tentativa de homicídio qualificado e tráfico de drogas. Ele será encaminhado ao Centro Integrado de Atendimento Socioeducativo (Ciase) assim que deixar o hospital.
"As armas apreendidas serão encaminhadas para o Departamento de Balística Forense, da Polícia Científica (PCIES), juntamente com as munições e carregadores. As drogas apreendidas serão encaminhadas para o Laboratório de Química Forense, da Polícia Científica (PCIES), para serem analisadas e, posteriormente, incineradas", concluiu a corporação.
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