Suspeitos invadem comércio em retaliação a operação policial em Vila Velha
Comércio pertence a um familiar da policial militar que participou da operação
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Suspeitos invadiram e vandalizaram um comércio na região de Santa Rita, Vila Velha. O estabelecimento pertence a mãe de uma policial militar e o crime teria sido cometido em retaliação a uma abordagem da militar a uma mulher no bairro, segundo as informações da TV Tribuna/SBT.
O caso foi registrado por câmeras de videomonitoramento do comércio. As imagens mostram quatro suspeitos chegando no local, onde uma funcionária fazia a limpeza da calçada. Os suspeitos invadem o local, fecham a porta e começam a vandalizar o estabelecimento.
"Eles jogaram cadeiras para o alto. Jogaram uma cadeira na direção do freezer com a intenção de quebrar o freezer, mas bateu no teto de gesso e quebrou o gesso. Uma funcionária que estava lá fora, pegaram a vassoura da mão e atiraram no vidro da loja para quebrar ele também. Agiram com ignorância, xingando e falando para fechar porque eles iam colocar fogo nas lojas", afirmou uma pessoa que pediu para não ser identificada em entrevista a TV Tribuna/SBT.
Após a invasão e vandalismo no comércio, moradores colocaram fogo em pneus e fecharam a avenida Capuaba. Outros estabelecimentos da família da policial também foram depredados.
Em vídeo compartilhado nas redes sociais, o comandante-geral da Polícia Militar do Espírito Santo (PM-ES), coronel Douglas Caus, afirmou que a corporação está em busca de suspeitos para prendê-los ou encaminhá-los em um saco preto para o Departamento Médico Legal (DML).
De acordo com Caus, o indivíduo teria entrado em contato com o irmão, que já tem um mandado de prisão e é foragido da Justiça. “Ele pertence ao Terceiro Comando Puro (TCP). O irmão pediu para que eles fizessem uma retaliação à policial militar que estava na abordagem”, disse.
O comandante-geral anunciou ainda que “nenhum tipo de ameaça a qualquer policial militar no Estado ficará impune”.
“Indivíduos invadiram estabelecimentos comerciais de familiares da militar e fizeram ameaças, além de quebrar objetos. Estamos aqui para caçar esses indivíduos, prendê-los ou para, literalmente, encaminhá-los, em um saco preto, para o DML”, disse Caus.
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