Suspeitos de furto milionário em caixas eletrônicos são alvo de operação no ES
Foram identificados 835 saques presenciais irregulares em um intervalo de três dias; veja o que já se sabe
Escute essa reportagem

Uma operação da Polícia Civil realizada na madrugada desta quinta-feira (31) cumpriu 22 mandados de busca e apreensão e teve como alvo suspeitos de cometer uma série de furtos contra uma instituição financeira do Espírito Santo.
Em entrevista a reportagem da TV Tribuna/Band, o delegado responsável pelo caso afirmou que, a príncipio, não foi identificada uma relação entre os dezessete investigados, que são suspeitos de realizar saques de grandes valores em caixas eletrônicos durante instabilidades nos sistemas do banco — mesmo que não houvesse saldo disponível nas contas invadidas.
Em um intervalo de três dias, foram identificados 835 saques presenciais irregulares, a maioria realizado durante a madrugada, causando um prejuízo de R$ 1.018.800,00. As investigações apontam, também, que além de usarem as próprias contas para realizar os saques, os suspeitos utilizaram laranjas e dados de outras pessoas, incluindo familiares, para realizar os furtos.
A polícia ainda investiga como os suspeitos — que em maior parte são jovens, trabalhadores e sem precedentes criminais — descobriram a falha no sistema e a possibilidade de furto nos caixas eletrônicos. Segundo a corporação, é possível que a informação tenha sido compartilhada através das redes sociais.
Os mandados foram cumpridos nos municípios de Vitória, Vila Velha, Serra e Cariacica. Durante a ação, foram apreendidos celulares, dispositivos eletrônicos e documentos. Além das apreensões, a Justiça também determinou o bloqueio de valores, imóveis e veículos dos investigados, para que esses bens possam servir como garantia do ressarcimento do prejuízo causado pelos crimes.
Participaram da ação, que recebeu o nome de Operação 'Money Talks', equipes do Centro de Inteligência e Análise Telemática (CIAT), do Departamento Especializado de Homicídios e Proteção à Pessoa (DEHPP) e do Departamento Especializado de Investigações Criminais (DEIC).
MATÉRIAS RELACIONADAS:




Comentários